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Edição 27

As manifestações populares de junho de 2013 trouxeram à tona um mal-estar na sociedade brasileira. Aos poucos, os cientistas sociais e políticos, em debates e análises acadêmicas, em livros que já estão surgindo sobre o tema, explicam o que está por trás da insatisfação reinante nas classes sociais – dos ricos às classes médias e aos mais pobres. Foi decisão do Conselho Editorial tratar do “mal-estar” na sociedade brasileira de um prisma eminentemente social, embora a circulação deste número coincida com as eleições de outubro. A expectativa é que o conteúdo aqui exposto seja interpretado como um desafio para os futuros governantes e para os agentes políticos em geral. Por que nos sentimos tão mal na vida social? Abrimos a edição com o artigo do professor de Ética e Filosofia Política da USP e conselheiro desta revista, Renato Janine Ribeiro, que apresenta conceitualmente o tema. As pesquisas indicam que desde as Jornadas de Junho de 2013, cerca de 70% dos eleitores querem “mudanças”. E a grande novidade, segundo o autor, é que os beneficiários da ascensão social não são mais gratos aos governos em cujos mandatos ela se deu. Daí que, independentemente do resultado das eleições, o País sente um mal-estar com muito do que hoje vive.