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Daniel Buarque: Contraste com Bolsonaro pode ajudar Lula a abrir portas para o Brasil no mundo

Apesar do impacto negativo do ex-presidente na imagem do Brasil e na sua projeção internacional, a comparação entre ele e o novo governo pode gerar boa vontade entre potências ocidentais e ajudar o país a conseguir reconhecimento e um papel importante na política global. Para o pesquisador britânico Paul Beaumont, Bolsonaro pode até acabar gerando um saldo positivo para o prestígio do Brasil

Sean Burges: Com Lula, Brasil volta a usar política externa para avançar agenda doméstica

Novo governo assume após ‘hiato’ da diplomacia brasileira e vai enfrentar contexto global complicado por guerra na Europa e disputas entre EUA e China. Para o professor de relações internacionais na Universidade de Carleton, no Canadá, o Brasil pode voltar a trabalhar para assumir um papel de liderança do Sul Global para ganhar voz internacional e ajudar a promover o desenvolvimento interno

Benjamin Junge: Falta de diálogo em eleição polarizada é ruim para a democracia

Aumento da violência política no país reflete o avanço do discurso autoritário em uma sociedade contraditória e com sentimentos ambíguos em relação à política, explica antropólogo na State University of New York. Para ele, definição de um novo presidente dificilmente vai superar as divisões abertas pelas disputas dos últimos anos

Rubens Barbosa: Baixa credibilidade do governo reduz impacto de falas de Bolsonaro a embaixadores

Para o diplomata brasileiro, observadores externos conseguem separar as declarações do presidente das ações práticas do país na política e nas suas relações com o mundo, o que limita as consequências dos ataques de Bolsonaro ao sistema eleitoral. Barbosa vê o Itamaraty atuando para restaurar suas tradições, embora o presidente seja o responsável pela definição da política externa

Christoph Harig: Militares já são os grandes vencedores das eleições, independentemente do resultado

Forças Armadas conseguiram ampliar seu poder político no país nos últimos anos, e quem quer que seja escolhido para governar o Brasil a partir de 2023 vai precisar fazer concessões aos militares, avalia o pesquisador alemão Christoph Harig em entrevista. Apesar de a situação não ser saudável para a democracia, ele diz não ver risco de uma intervenção direta para reverter o resultado da votação

Relações entre Brasil e EUA estão contaminadas pela polarização política

Politização dos laços entre os dois países muda uma dinâmica histórica deixando de lado o foco em temas de importância bilateral para enfatizar conexões pessoais entre os líderes –especialmente entre Trump e Bolsonaro. Em entrevista, a professora de estudos latino-americanos Britta Crandall analisa o cenário e diz que os EUA esperam que o Brasil se mantenha alinhado ao ocidente e dentro do campo democrático da política global