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O capital diplomático brasileiro

Durante os dois primeiros anos do atual governo, eminentes ex-ministros, professores de relações internacionais e jornalistas especializados criticaram o rumo da política externa brasileira e argumentaram ter se dissipado o capital diplomático brasileiro formado ao longo da história do país. Com a mudança na chefia da diplomacia brasileira, discutem-se agora as possibilidades de sua recuperação.

A Política externa como política pública: prioridades

A política externa é, antes de tudo, uma política pública. Trata-se de uma obviedade, dirão alguns. E, efetivamente, não há aí nada de novo. Talvez pelas especificidades típicas da atividade diplomática, porém, a política externa é tão frequentemente vista como uma realidade estanque, é tão frequentemente associada a abstrações alheias ao concreto do país de que emana e do mundo a que se dirige, que não será demais reafirmar: a política externa – ao lado de tantas outras – é, sim, antes de tudo, uma política pública, conduzida, no caso do Brasil, pelo presidente Jair Bolsonaro, assessorado pelo ministro das Relações Exteriores.

Após 30 anos, Mercosul requer freio de arrumação

O Tratado de Assunção, que criou o Mercosul – assinado em 26 de março de 1991 entre a Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai – comemora 30 anos neste ano. Como mecanismo de abertura de mercado e liberalização de comércio, o Mercosul está hoje paralisado e tornou-se irrelevante do ponto de vista comercial, representando apenas 6,2% do intercâmbio total do Brasil, depois de ter subido a quase 16% do comércio exterior total.

Itaipu e o desafio da continuidade

randes barragens ofereciam a mais econômica rota de expansão, o que era comprovado por uma série de estudos de inventário do potencial hidrelétrico de bacias hidrográficas, o país vinha construindo usinas cada vez maiores.

Plano Amazônia 21/22: conservar a floresta é desenvolver o Brasil

O vice-presidente da República e presidente do Conselho Nacional da Amazônia Legal considera que o desmatamento ilegal não se tornou um grave problema nacional repentinamente em 2019, mas resulta de uma sequência de decisões equivocadas, de diferentes governos, que levaram ao enfraquecimento da capacidade fiscalizadora das agências e à falta de alternativas econômicas sustentáveis para a população local. Na sua opinião, essa situação será revertida ao se atacar as causas estruturais que impulsionam a dinâmica predatória de ocupação do território.

Governança tecnológica é central para as relações internacionais

Dentre os diversos protagonismos que o Brasil vem perdendo nos últimos anos está também o protagonismo na área de governança da tecnologia. Essa perda é especialmente lamentável porque a tecnologia tornou-se central para as relações internacionais. Temas como inteligência artificial, internet das coisas, criptomoedas, cibersegurança ou 5G, que até recentemente eram discutidos principalmente por setores ligados à tecnologia, passam agora a fazer parte integral da diplomacia, dos organismos internacionais e das relações entre os países.

Bolsonaro: armas, ideologia e poder

Ao longo de 28 anos, nos seus seis mandatos como deputado federal, Jair Bolsonaro, tirando uma ou outra insignificante polêmica por desastrosas falas suas, praticamente passou despercebido pela Câmara dos Deputados. Apresentou nessas quase três décadas projetos de pouca repercussão e pouca importância para a população em geral, tendo apenas dois sido aprovados.

A nova geopolítica global e o Brasil

Embaixador e presidente do Instituto de Relações Internacionais e Comércio Exterior discorre neste artigo sobre o fato de o mundo atravessar momento de grandes transformações na área política, econômica e social. “A geopolítica e a geoeconomia foram se modificando na última década e vão passar ainda por uma série de ajustes, depois da saída dos EUA do Afeganistão”, pondera para acrescentar que, sem esgotar o assunto e de maneira sumária, cabe mencionar alguns dos aspectos do novo cenário internacional, entre os quais estão o lugar no mundo dos EUA e da China, o acirramento da disputa entre ambos, e o redesenho do mapa geopolítico da Ásia. Avanços tecnológicos e da desigualdade, meio ambiente, multipolaridade e o lugar do Brasil no mundo também estão nessa pauta global.