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ANO 8 | JUL-SET 2015

Edição 30

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Os artigos da edição 30 atualizam os temas recorrentes tratados por esta revista, cuja missão é contribuir para o debate apartidário e independente de agendas que afetam o interesse nacional. Assuntos como as crises econômica e política, os problemas e desafios nas áreas de educação e cultura, a corrupção e os casos dela decorrentes, os protestos populares na rua, a discussão sobre as reformas estruturais, sobretudo a política e a partidária, têm sido exaustivamente analisados nestas páginas por especialistas respeitados na sociedade brasileira. Neste número, o Conselho Editorial convidou para analisar a questão atualíssima do emprego e do desemprego no Brasil, em 2015, um dos principais especialistas nessa temática, o professor da Faculdade de Economia da USP, José Pastore. Segundo ele, o mercado de trabalho, “que estava relativamente blindado, passou a sentir o peso dos desequilíbrios” no governo Dilma Rousseff. “O Brasil ganhará muito se abandonar em definitivo a prática do populismo econômico para garantir as vitórias eleitorais. O desenvolvimento sustentado do país depende de medidas sérias nos campos de produção, educação e inovação e, sobretudo, no terreno da ética do trabalho, valorizando entre os jovens a noção de mérito e eficiência”, opina.

O publicitário Nizan Guanaes, nomeado, em 2010, um dos cinco brasileiros mais influentes do mundo pelo jornal Financial Times e um dos 21 influenciadores globais sobre mídia e marketing na Advertising Age, em 2011, escreve sobre um assunto ainda pouco comentado no Brasil: o novo papel das relações públicas na promoção de marcas das organizações empresariais. “As marcas e as organizações em geral precisam de publicidade e de relações públicas. Sempre precisaram, mas agora precisam mais. Conheci muita gente de sucesso no Brasil e no mundo que, sem recursos vultosos para gastar em publicidade, criou marcas e reputações com relações públicas inteligentes e focadas. O sucesso internacional das sandálias Havaianas, por exemplo, não foi construído no exterior com publicidade paga, mas sim com ações inteligentes de relações públicas, como sampling e networking”. Uma visão crítica da atual política educacional é esboçada pela socióloga Maria Helena Guimarães de Castro, que participou da formulação de várias reformas na área de educação durante o governo Fernando Henrique Cardoso. Como presidente do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais (Inep), o órgão do governo federal encarregado das estatísticas e das avaliações educacionais, ela desenvolveu projetos como o Censo Escolar, o Censo do Ensino Superior, o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e a implantação do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa). No artigo, ela critica o Plano Nacional de Educação (PNE) 2014-2024, aprovado pela Lei no 13.005, de 25 de junho de 2014. “É um exemplo de como nos faltam boas políticas, pois combina todos os elementos para não dar certo: apresenta metas irreais, não indica como elas devem ser cumpridas e não exige compromisso dos gestores da educação”.

 

Confira os artigos desta edição

Edição 30

Em cerca de dez anos, o mercado de trabalho do Brasil passou por grandes oscilações. Em 2004, o desemprego nas regiões metropolitanas chegou a 12%. Em 2013, havia caído para 4,3%. No final de 2014, a taxa voltou a subir para 4,8% e, nos primeiros meses de 2015, saltou para a casa dos 6%1.
A imagem de uma organização, hoje, depende cada vez menos do que ela comunica sobre si e cada vez mais do que os outros comunicam sobre ela. Isso vale para empresas, instituições, partidos políticos e também para as pessoas.
Acorrupção política tem sido objeto de inúmeros debates no país, especialmente a partir do mensalão, cujo julgamento dos envolvidos coincidiu com o período das eleições para prefeitos de 2012. O tópico adquiriu ainda maior visibilidade a partir das manifestações de junho de 2013, ocasião em que multidões saíram às ruas para protestar, com um cardápio diversificado de demandas. A questão central do movimento, iniciado em São Paulo, foi a melhoria dos serviços públicos. Contudo, na cobertura realizada pelos meios de comunicação, os principais pretextos geradores da convocação para a manifestação – a mobilidade urbana e as tarifas dos transportes públicos –, foram se tornando invisíveis e, gradualmente, substituídos por outras pautas.
Proponho-me, neste artigo, a comentar as políticas públicas aplicadas no Brasil, de Vargas até a atualidade. Na introdução, defino o conceito de política pública, para se perceber como foram as condutas de cada período de governo. Enumero as tipologias preponderantes para cada período. Indico um conjunto de funções transversais para o exercício da gestão cultural, útil para qualquer governo administrar as suas políticas públicas. Aponto a introdução da sociedade civil organizada na gestão de bens e serviços públicos.
Analisar o recente processo democrático no Brasil sob a ótica da agricultura nacional representa um grande desafio, e uma excelente oportunidade. O desafio advém de que, nos últimos 30 anos, enquanto nosso sistema democrático se consolidava, a agropecuária passava por profundas transformações, alterando seu patamar produtivo, deixando para trás o atraso oligárquico para assumir a dianteira da modernidade capitalista.
Duas datas, distantes pouco mais de um ano, escancaram cenários que merecem atenção por ameaçarem nossa representatividade e democracia e por indicarem novos caminhos. Brasil, janeiro de 2014, nove meses antes das eleições presidenciais. Uma realidade inusitada chama a atenção. Apesar dos níveis expressivos de reprovação e indignação com o governo, as pesquisas de opinião projetam um cenário oposto para as eleições presidenciais de outubro: não haverá segundo turno, e a presidente será reeleita no 1º turno.

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