[stock-market-ticker symbols="AAPL;MSFT;GOOG;HPQ;^SPX;^DJI;LSE:BAG" stockExchange="NYSENasdaq" width="100%" palette="financial-light"]
ANO 14 | OUT-DEZ 2021

Edição 55

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on telegram
Share on whatsapp
Share on email
Share on print

As escolhas do Conselho Editorial da Revista Interesse Nacional para o atual número dedicam um olhar especial para o papel das instituições da sociedade civil sob novas lideranças e para os modelos econômicos em debate no Brasil pós-pandemia. Encaram ainda a tarefa de abordar a inevitável chegada do 5G ao País, com um certo atraso e com necessária relevância, assim como apresenta um fato sobre o qual tanto a economia como a sociedade em geral se debaterá nos próximos anos: a longevidade da população e suas complexidades e demandas.

No último ano, observou-se o esvaziamento e até um certo desrespeito em relação ao papel das instituições em geral. Para as lideranças no setor, não tem sido fácil defender o diálogo e rebater as críticas, por vezes infundadas. Uma das mais significativas, pela qualidade do debate que promove, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) apresenta, nesta edição, algumas das bandeiras que tem abraçado em sua trajetória de principal órgão da comunidade científica no País.

Quais seriam os parâmetros econômicos para o Brasil superar a fase pandêmica mais aguda? Queremos repetir a mesma política econômica que vem sendo praticada há 20 anos sem sucesso? O teto dos gastos públicos, por exemplo, deve ser eliminado ou devemos persistir nele? A discussão é crescente sobre como pensar um novo Brasil em um mundo em rápida transformação, inclusive geopolítica, e pautado pela era digital, criptomoedas e avanços tecnológicos sem precedentes. Economistas com visões contrastantes, e que têm escrito sobre essas perspectivas, dedicam-se ao tema nesta edição.

A longevidade chegou para ficar. A população brasileira perdeu o bônus demográfico e caminha para ter mais velhos com mais de 80 anos do que jovens nascendo, já que, desde 2000, a fertilidade decresce. Especialistas no assunto defendem que o envelhecimento da população é fenômeno mundial, interdisciplinar e questão de políticas públicas, embora em países como o Brasil o debate siga confinado a um só aspecto: à previdência social, numa visão míope sobre o futuro da nação.

Convidamos todos à reflexão sobre os temas propostos.

Confira os artigos desta edição

Edição 55

A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) foi fundada em 1948, um pouco após o fim da II Guerra Mundial, por um grupo de cientistas brasileiros que, a exemplo da American Association for the Advancement of Science, queriam somar esforços para promover o progresso da ciência no Brasil. É bom lembrar algumas datas. Em 1934, tinha sido fundada a Universidade de São Paulo, tendo como eixo articulador uma Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, que concentraria a pesquisa básica.
PhD em Economia e diretor da Rosenberg Partners pondera em seu artigo que partilha integralmente do sentimento de revolta da maioria da sociedade com o atual governo, mas observa também os avanços alcançados e que não devem ser desperdiçados. “Jamais imaginei que, 25 anos após termo-nos livrado do arbítrio do governo militar, estivéssemos debatendo tópicos sagrados como o equilíbrio dos Três Poderes, a inviolabilidade do mandato dos juízes do Supremo, a irrefutabilidade de suas decisões ou a lisura dos pleitos eletrônicos. Mas, por dever de ofício, somos obrigados a manter a objetividade na análise econômica e identificar os avanços na economia, por mais engulhos que nos provoque o cenário político.
Professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro escreve sobre o que considera a raiz dos problemas que enfrentamos, além da contração econômica induzida pelo vírus e da destruição de milhões de vidas humanas, temos uma crise de governança. “Neste momento, estamos testemunhando, simultaneamente, uma crise da saúde, uma crise econômica e um agravamento da polarização social e política, bem como uma crise da capacidade estatal, da cooperação internacional e da confiança. São muitas as incógnitas, tanto o que se sabe que não se conhece, quanto o que não se conhece de fato. Mas, um fato é certo: vivemos em tempos conturbados.”
Os autores são, respectivamente, secretária-adjunta da Secretaria Especial de Relacionamento Externo da Casa Civil da Presidência e analista na mesma Secretaria. Para eles, o Brasil tem grande potencial para se consolidar como líder global por ser a maior economia da América Latina e a 12ª do mundo. “A acessão à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) proporcionará benefícios mútuos para OCDE e para a economia brasileira. Por um lado, somos um País com laços culturais e econômicos com a maioria dos países do mundo, o que amplia a representatividade global da instituição e a legitimidade das suas recomendações e políticas. Por outro, o Brasil poderá elevar sua inserção internacional e ampliar contato com boas práticas.”
Professor em Gerontologia da Universidade de São Paulo e comentarista sobre longevidade explica que, à medida que a população envelhece, o mundo desenvolvido apressa-se em conquistar espaço na indústria complexa que emerge com a longevidade. O Brasil está atrasado nesse contexto. “Seria coerente os economistas reconhecerem que respostas construtivas devem ser adotadas para o fenômeno da longevidade, pois as até aqui prometidas, sob a guarda dos fiscalistas, parecem ter oferecido apenas a morte como solução. A economia da longevidade é apenas umas das respostas construtivas. Outros países já estão atentos a isso. Na geopolítica do envelhecimento, o que está em jogo é: quem vai pagar pelo envelhecimento de quem? Ou melhor, quem terá direito a viver mais – afinal, essa
Presidente da Conexis Brasil Digital explica aqui a nova gama de possiblidades com a chegada do 5G e aponta que o maior empecilho para a expansão da conectividade no País é a carga tributária elevada. “Estar na elite tecnológica tem um preço. Um alto preço. E o caminho para embarcar soluções de última geração é longo e árduo. Para atender às demandas de infraestrutura e instalação do 5G, os investimentos do setor de Telecom precisarão se manter elevados. O segmento é historicamente um dos maiores investidores do País, com média superior a R$ 30 bilhões por ano. Se por um lado ficou evidente – sobretudo durante a pandemia – que a conectividade é o insumo básico para o bom funcionamento
Embaixador e presidente do Instituto de Relações Internacionais e Comércio Exterior discorre neste artigo sobre o fato de o mundo atravessar momento de grandes transformações na área política, econômica e social. “A geopolítica e a geoeconomia foram se modificando na última década e vão passar ainda por uma série de ajustes, depois da saída dos EUA do Afeganistão”, pondera para acrescentar que, sem esgotar o assunto e de maneira sumária, cabe mencionar alguns dos aspectos do novo cenário internacional, entre os quais estão o lugar no mundo dos EUA e da China, o acirramento da disputa entre ambos, e o redesenho do mapa geopolítico da Ásia. Avanços tecnológicos e da desigualdade, meio ambiente, multipolaridade e o lugar do Brasil no

newslatter

Receba as últimas atualizações

Inscreva-se em nossa newsletter

Sem spam, notificações apenas sobre novas atualizações.

últimas edições

Estamos nas Redes