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RESULTADO DAS ELEIÇÕES VAI DEFINIR AS PRÓXIMAS DÉCADAS DO BRASIL

Por Gilberto Amendola, Marianna Holanda e Paulo Beraldo, O Estado de São Paulo

Presidente do Instituto de Relações Internacionais e Comércio Exterior-IRICE afirma que para o País voltar a ter protagonismo no cenário internacional, a escolha do presidente será decisiva.

O diplomata Rubens Barbosa, presidente do Instituto de Relações Internacionais e Comércio Exterior, afirmou que as eleições presidenciais de 2018 vão definir o futuro do País não só nos próximos anos, mas nas próximas décadas. Segundo ele, para o Brasil voltar a ter protagonismo no cenário internacional, a escolha de um bom candidato será decisiva.

Segundo o diplomata Rubens Barbosa, há “uma visão otimista [para as eleições] desde que o resultado indique um caminho de visão de médio prazo, de abertura, de reformas estruturais, de inserção externa.

“Tenho uma visão otimista desde que o resultado indique um caminho de visão de médio prazo, de abertura, de reformas estruturais, de inserção externa. Se não houver isso, não vamos estar na posição que queremos daqui a 20 anos”, disse a uma plateia de 150 pessoas ao participar do Fórum ‘A Reconstrução do Brasil’, organizado pelo Estado nesta quarta-feira, 25, em São Paulo.

“É preciso chamar a atenção para o isolamento do Brasil. Nessa eleição, estarão em jogo dois modelos: um modelo para mudar a voz do Brasil no mundo, inserir o País nos mercados internacionais, ou um modelo de mercado fechado”, diz. “O resultado disso é, de um lado crescimento sustentável e, de outro, a Grécia”, diz, citando o país europeu que atravessa forte crise econômica nos últimos anos.

Também no debate, o ex-ministro das Relações Exteriores Celso Lafer citou que países como a China conseguem ter uma visão estratégica para chegar aos objetivos. Para ele, o Brasil deve fazer o mesmo, se adequando à conjuntura atual. “O mundo muda e a composição demográfica muda. Há um deslocamento da economia para a Ásia, uma urbanização crescente e um empoderamento crescente das pessoas devido ao maior acesso à informação e aos meios técnicos que o avanço do conhecimento oferece.”

Também participou do debate a economista Lídia Goldenstein, membro do Conselho de Comércio Exterior da Fiesp. De acordo com ela, apesar dos problemas atuais, o Brasil tem todas as condições de ter um papel importante no cenário internacional no futuro. Ela cita que o País tem setores altamente eficientes, como o agronegócio. “Temos condições internas, mas depende se criar uma articulação dentro da sociedade que permita que essas costuras sejam feitas. Temos que ter uma estratégia de crescimento que repense o Brasil em um mundo que não é mais o que estamos pensando”.

A série Reconstrução do Brasil é uma parceria do Estado com a Unibes Cultural e tem apoio institucional do Centro de Liderança Pública (CLP), do Instituto de Relações Internacionais e Comércio Exterior (Irice) e da Tendências Consultoria Integrada.

A série de fóruns já debateu a necessidade de se modernizar a Constituição e caminhos para o crescimento. Ainda neste semestre outros três seminários vão discutir governança, saúde e educação.

 

 

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