Após vitória em votação sobre marco temporal no STF, pauta destinada a limitar seus direitos avançou no Congresso. Para professor, se Lula quiser salvar a Amazônia, terá que lutar contra um Legislativo fortalecido para ajudar os indígenas a obterem o que é deles por direito
Embora novo governo tenha tido um começo turbulento, não há como negar que conseguiu reduzir o desmatamento para níveis significativamente inferiores aos de seu antecessor. Para professor, entretanto, mesmo se conseguir zerar a perda de árvores, seca pode levar à destruição da floresta
Presidente se colocou em uma situação contraditória ao se promover como herói climático e continuar buscando explorar a riqueza do petróleo. Para professor, não é possível ser um líder mundial na crise climática e, ao mesmo tempo, prosseguir a todo vapor bombeando combustíveis fósseis para gerar lucro – mas o país ainda pode se beneficiar de projetos de reflorestamento da Amazônia
Além de editoriais do embaixador Rubens Barbosa, publicação conta com mais de 20 autores que escrevem regularmente. São acadêmicos, professores, pesquisadores, diplomatas e especialistas e relações internacionais e outros temas que ajudam a entender e definir o lugar do Brasil no mundo
Os projetos de infraestrutura na Amazônia não são mais vistos empreendimentos de importância global, mas sim como destruidores do conceito de ‘desenvolvimento sustentável’. Para professor, a posição do presidente Lula a respeito desse tópico no novo governo ainda é incerta
Após voltar ao poder, Lula formalizou seis das 14 Terras Indígenas que precisavam apenas da assinatura presidencial para serem oficializadas. Para professor, presidente colhe frutos baixos e precisará fazer concessões caso deseje cumprir sua meta de desmatamento zero na Amazônia até 2030
Palco de disputas entre revolucionários e forças militares no Brasil na época da ditadura, a região amazônica hoje é foco de interesses da expansão chinesa pelo mundo, com o gigante asiático disposto a ajudar a construir a infraestrutura necessária para explorar as riquezas da área. Para professor, os comunistas chineses de hoje são muito diferentes dos do passado, e Xi Jinping sabe que mais poder político vem mais do dinheiro do que das armas
Criticado por repetir políticas do passado, o governo usa a meta de acabar com o desmatamento como novidade na sua política externa. Apesar de ser uma jogada inteligente para renovar o otimismo internacional com o país, promessa vai gerar cobranças por resultados e pode definir o legado do presidente
Lula defende a proteção da Amazônia, mas o país o Brasil tem muito a perder deixando a floresta intacta e abandonando as riquezas que viriam da agricultura, mineração e empreendimentos industriais. Para professor, o mundo deveria admitir que está pedindo ao Brasil que absorva um gigantesco custo de oportunidade ao não explorar todos os seus recursos naturais e poderia ajudar a pagar por ele
Parar completamente o desmatamento da Amazônia será uma tarefa difícil, e pode determinar o legado do novo governo de Lula e mesmo o futuro do planeta. Para professor de estudos latino-americanos e geografia, plano do presidente para desenvolver a Amazônia pode criar uma redução artificial do desmatamento com projetos de infraestrutura que aumentarão a destruição no futuro