O gerente Executivo de Meio Ambiente do Pacto Global da ONU defende a importância da participação do setor empresarial criativo e inovador para o sucesso da na COP 30, a COP da Amazônia, que ocorre em novembro em Belém
Brasil tem a chance de se consolidar como um ator central nas negociações climáticas globais, avalia Thelma Krug, coordenadora do Conselho Científico do evento previsto para novembro em Belém (PA)
Em novembro, Belém sedia a COP 30, mais um evento mundial no qual a política ambiental brasileira disputa protagonismo e apoio. Territórios, povos e culturas amazônicas ecoarão suas vozes nesse embate de ideias sobre o futuro do planeta.
Sociedade civil teme que Amazônia já esteja em ponto de não retorno
Em julho de 2025, duas decisões consultivas emitidas, uma pela Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), vinculada à Organização dos Estados Americanos (OEA), e a outra pela Corte Internacional de Justiça (CIJ), marcam um divisor de águas nesse processo
Não há tempo hábil para a mudança de sede da COP, ela será em Belém. O que há o risco de que o evento seja esvaziado. E a presença do maior número de países e delegações na conferência das partes é fundamental para legitimar as decisões que venham a ser tomadas.
País tem alternado posição sobre Acordo de Paris nos últimos anos
Leis que nascem nesse ambiente tão conturbado têm destino certo e sabido: ações direta de inconstitucionalidade no STF e anos de insegurança jurídica e de riscos de danos ambientais graves e/ou irreversíveis até a decisão final
No ano em que lidera o Brics e se prepara para a COP30, o Brasil busca engajar o bloco no mutirão global pelo clima, propondo uma agenda mínima que envolve NDCs mais ambiciosas, cooperação Sul-Sul em financiamento, reformas na arquitetura financeira e avanços em comércio sustentável. A ideia é fortalecer a ação climática no Brics, garantindo coerência com os esforços domésticos e internacionais do país
Cúpula no Rio pode antecipar debates ambientais importantes