Trump e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, esperam que os ataques acabem com o programa nuclear do Irã de uma vez por todas. A operação soará a sentença de morte para a ordem global pós-Segunda Guerra Mundial
Desejo de enfraquecer inimigos está por trás dos bombardeios de Israel
Embora Trump continue a pressionar o Irã para aceitar um acordo, as negociações estão fora de cogitação por enquanto. Trump não conseguirá persuadir Netanyahu a interromper a campanha de bombardeio para reiniciar as negociações
A ampla rejeição popular e a voz das ruas tornam a extrema direita de Netanyahu e a autocracia repressora de Khamenei dois regimes muito parecidos. Mas as semelhanças param por aí. Netanyahu foi salvo por três guerras insufladas por seu governo. Em contraste, para a República Islâmica, uma guerra direta com Israel sempre foi o grande fantasma a evitar. O desenrolar desse cenário de visões antagônicas a respeito da guerra parece desacreditar o ditado popular – quando um não quer, dois não brigam.
Pesquisadora sobre Palestina e Israel afirma que ataques de forças israelenses são desproporcionais
Na ausência de qualquer outra base legítima para a conduta atual de Israel em Gaza, há um forte argumento de que o que está ocorrendo é um ato de agressão. A Carta das Nações Unidas e o Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional proíbem atos de agressão não justificados de outra forma pelo direito internacional.
Esses atos incluem i
Durante seu primeiro mandato, no auge dos protestos do Black Lives Matter, o ex-secretário de Defesa Mark Esper alegou que Trump lhe perguntou: “Você não pode simplesmente atirar neles, atirar nas pernas ou algo assim?”
Ser acusado de genocídio é ser acusado do que a lei internacional considera ser o “crime dos crimes”. A lei internacional determina que os Estados não só não devem cometer genocídio, como também devem preveni-lo e puni-lo em sua própria lei criminal. Alguns comentaristas argumentam inclusive que é aceitável o uso de força armada para impedir o genocídio.
Encontro tem a oportunidade de deixar o legado de reafirmação do multilateralismo e de estratégias concretas para os problemas globais. É fundamental pensar que o multilateralismo deve ser não só mais representativo, mas também mais justo, enraizado em epistemologias africanas e de outras regiões
O relatório destaca a desigualdade no acesso à pesquisa e ao desenvolvimento, no qual os países de alta renda concentram a maior parte das publicações científicas e das inovações tecnológicas em IA