Cinco dos sete membros do alto clérigo com direito a voto foram nomeados pelo papa Francisco
A continuar o processo de erosão do princípio e das instituições republicanas, os próximos anos poderão ser marcados por uma crise constitucional só comparável à que antecedeu a eclosão da Guerra Civil, em 1861
É difícil promover mudanças na Igreja Católica. Durante seu pontificado, Francisco muitas vezes fez gestos de mudança sem de fato mudar as doutrinas da igreja
Na semana passada, em Portugal, vivenciei o dia em que se passou tudo menos a normalidade. O apagão, que afetou todo o país, me levou a refletir sociologicamente, observando as diferenças entre países, pessoas e comportamentos
Com o conclave que vai decidir quem será o próximo papa – previsto para começar nesta quarta-feira, dia 7 de maio -, os olhos do mundo se voltam para o pequeno Estado católico cercado de Roma e de significado religioso por todos os lados. O Vaticano, eterna casa do sumo-pontífice da Igreja Apostólica Romana, ganhou importância política nos últimos anos, graças à atuação proeminente do papa Francisco como mediador de conflitos. No artigo abaixo, os pesquisadores Vitelio Brustolin e Arthur Ambrogi detalham como o Vaticano opera como agente diplomático na geopolítica internacional
Relatos sobre perspectivas de conflito na região ignoram a sutileza das relações entre o continente e a ilha e a interdependência econômica entre os dois que se contrapõem ao discurso separatista – mas envolvimento ocidental pode acabar criando riscos reais
Ativistas criticam o silenciamento da imprensa e da diplomacia brasileira quanto aos ataques no país congolês, especialmente quando comparada a atenção dada a outros conflitos, como o de Gaza, o que segundo eles, contribui para a negação de vistos humanitários a refugiados congoleses
Donald Trump é o anti-Tocqueville. As virtudes defendidas pelo autor são, para o presidente dos EUA, vícios a serem extirpados. Aquele país de cidadãos livres precisa desaparecer para criar uma America Great Again povoada de súditos dedicados a sepultar A Democracia na América
O apagão na Península Ibérica deixa em aberto questões sobre o futuro da produção de eletricidade e como ela deve ser distribuída e comercializada. O aumento da geração de energia fora do sistema centralizado – com unidades de geração e consumo em pequena escala – parece ser uma boa maneira de gerenciar a demanda, tornando-a menos vulnerável a um apagão generalizado e transferindo o gerenciamento de recursos para o consumidor, o que, sem dúvida, aumenta a eficiência
É possível identificar em ‘Da Democracia na América’ os traços formadores – cultura, política, economia – que possibilitaram a emergência de uma sociedade democrática, tendo como marcas registradas a igualdade e a liberdade. É visível, nesse segmento do livro, a admiração de Tocqueville por uma sociedade que avança e se transforma, sem cair no recorrente vício francês das revoluções