A possibilidade de a Palestina espelhar as contradições comunicacionais do nosso tempo, como conclui a autora, nos mostra que também estamos em frente a um espelhamento de um momento sombrio da existência humana neste planeta.
Por ser em uma zona que não atinge diretamente o Norte Global, há o desinteresse de frear o conflito porque há quem saia lucrando com a continuidade dele
Carolina Silva Pedroso, pesquisadora do Instituto de Estudos Econômicos e Internacionais da Unesp comenta os resultados do primeiro turno das eleições presidenciais no país andino, e analisa possíveis impactos nas parcerias com o Brasil
O Comitê para a Proteção dos Jornalistas, que compila esses dados, acusa Israel de “se envolver no esforço mais mortal e deliberado para matar e silenciar jornalistas” que a organização sem fins lucrativos sediada nos EUA já viu
A diplomacia, diferentemente do mundo dos negócios privados, é estruturada na previsibilidade, na continuidade e na coerência. É justamente isso que Trump despreza — e que não pode ser confundido com um cálculo estratégico
A postura dos EUA reflete uma estratégia dupla. Ela combina sinais militares por meio da ameaça de força para deter operações de narcotráfico, ao mesmo tempo em que aplica pressões políticas e jurídicas com o objetivo de enfraquecer o regime de Maduro
A pergunta que me ficou na alma é: qual é o limite da tolerância humana de suportar tais condições antes que o desespero leve – sobretudo os jovens sem futuro – a atitudes radicais e tresloucadas?
Reocupar Gaza pode parecer, para parte da liderança israelense, a solução mais direta para neutralizar ameaças imediatas. Mas, estrategicamente, corre o risco de se tornar um jogo de soma negativa: aprofundar a catástrofe humanitária, consolidar um ciclo de resistência e acelerar o isolamento diplomático
Desde a Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos têm apoiado repetidamente governos que vêm cometendo atrocidades em massa, que são definidas pelo estudioso de genocídio Scott Straus como “violência sistemática e em larga escala contra populações civis”.
Pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz Margareth Dalcolmo abordou nova proposta durante conferência na Unesp. Proposta teria custo anual de R$ 200 milhões e poderia blindar o enfrentamento de futuras emergências de saúde contra influências políticas e ideológicas