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Creomar de Souza e Eduardo Viola

Creomar Lima Carvalho de Souza É consultor político/analista de risco político independente. É estudante do programa de pós-graduação em Relações Internacionais da Universidade de Brasília – nível doutorado –, sob a orientação do professor Eduardo Viola. Foi, por duas vezes, bolsista do Departamento de Estado do governo dos Estados Unidos, sendo que na segunda vez, pôde observar como convidado o processo eleitoral que resultou na vitória de Donald Trump na corrida presidencial de 2016. Fornece análises frequentes acerca da conjuntura política nacional para órgãos de imprensa nacionais e internacionais, embaixadas e empresas multinacionais e também atua como professor na Universidade Católica de Brasília. E-mail: creomar@dharmapolitics.com.br Eduardo Viola É professor titular do Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais da Universidade de Brasília e consultor nas áreas de Relações Internacionais e Políticas Ambiental, Climática e Energética. Foi professor visitante de várias universidades, entre as quais Stanford, Colorado, Notre Dame e Amsterdam. Publicou 8 livros completos, mais de 50 capítulos e mais de 80 artigos em periódicos de alto prestígio internacional em vários idiomas nas seguintes áreas: Globalização e Governança, Governança Global, Sistemas Políticos Comparados, Transição Democrática, Política Ambiental Internacional, Economia Política Internacional da Mudança Climática e da Transição Energética e Relações Internacionais na América do Sul. Durante sua longa trajetória acadêmica, tem sido membro de vários comitês científicos nacionais e internacionais. E-mail: eduviola@gmail.com

O Brasil e sua Agenda de Reformas: entre as Urgências da Sociedade e o Provincianismo dos Políticos

O presente artigo tem como interesse fundamental contribuir para o debate acerca do processo de reformas e modernização da sociedade brasileira. Aqui, serão expostos três componentes que se julgam fundamentais para esse diálogo: a premissa de que o Brasil é uma democracia de baixa qualidade; os impactos desta baixa qualidade no processo eleitoral com a consequente eleição de Bolsonaro e a fragmentação das oposições e uma reflexão ensaística acerca da necessidade de implementação de um projeto de reformas e inserção do Brasil nas cadeias produtivas globais, incluindo uma política de ciência, tecnologia e inovação que aloque recursos de modo racional.