José gregori foi chefe de gabinete do Ministério da Economia, Fazenda e Planejamento em 1992 (governo FHC). Foi ministro de Estado da Justiça e embaixador do Brasil em Portugal, secretário Nacional dos Direitos Humanos, ouvidor da República, coordenador e coautor da Lei n. 9140/95 (desaparecidos políticos). Foi também coordenador geral do Programa de Segurança Pública em 2000 e coordenador geral do Programa Nacional de Direitos Humanos, lançado oficialmente pelo Presidente da República em 13 de maio de 1996. Foi deputado estadual (1983-1986). Gregori sempre esteve próximo a setores da esquerda, como a juventude socialista e a católica, mas nunca se filiou a nenhum partido, transitando entre as mais variadas atuações esquerdistas. Foi secretário municipal de Direitos Humanos da Prefeitura de São Paulo na gestão dos prefeitos José Serra e Gilberto Kassab. Atualmente, é presidente da Comissão de Direitos Humanos da Universidade de São Paulo.
Tem toda a pertinência indagar, sob o prisma prático, como essa projeção crescente dos direitos humanos converte-se em norma e ação e que tipo e condição de efetividade alcança na vida real. Tentar uma singela resposta é procurar, antes de tudo, saber como nascem os direitos humanos. A meu ver, o direito humano nasce da indignação.