É oficial do Exército na reserva. No Brasil, foi oficial no Comando da 12a Brigada de Infantaria (SP); comandante do 18o Grupo de Artilharia de Campanha (MT); oficial de Estado-Maior no Exército (DF). No exterior, foi adido de Defesa e do Exército na Guatemala
O autor sobressai nova versão de um fenômeno sociohistórico presente na formação do Estado nacional desde o Império, que se imaginava superado ao longo das últimas décadas. Tal fenômeno compõe-se de três elementos que interagem e se integram, produzindo resultados, legados e percepções, evidentes a todos que compreendem o cenário político, e os distingue: a politização dos militares e das Forças Armadas; a militarização da política e da sociedade; e a ação do grupo informal, coeso, com características autoritárias e pretensões de poder político, dirigido por oficiais-generais formados durante os anos 1970, período mais duro do regime autoritário. Considerando que a geração de jovens oficiais mira seus chefes, avaliando posturas e interpretando suas decisões, o autor questiona: o que fará o tenente de hoje quando for general em 2050? Comandará uma divisão de exército ou região militar, ou chefiará uma Casa Civil ou ministério formulando e executando políticas governamentais excêntricas ao dever militar?