Miguel Mikelli Ribeiro

Miguel Mikelli Ribeiro

Miguel Mikelli Ribeiro é colunista do Interesse Nacional e professor de relações internacionais do Departamento de Ciência Política da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Mestre em RI pela Universidade Estadual da Paraíba e doutor em ciência política pela Universidade Federal de Pernambuco. É autor do livro "Política internacional contemporânea: questões estruturantes e novos olhares".

O ‘negacionismo’ de Israel face ao direito internacional

10 julho 2024

A forma como diferentes governos israelenses tratam o direito internacional, sobretudo no que se refere à gestão de assuntos de segurança, revela um sistemático desdém às normas internacionais

O Brasil na nova multipolaridade desbalanceada

12 junho 2024

Com a crescente tensão entre EUA, Rússia e China em um sistema global desequilibrado, a manutenção de uma política externa brasileira de autonomia pela diversificação passa a ser um desafio. Se antes coalizões com Moscou e Pequim eram vistas como geradoras de oportunidade, agora podem ser interpretadas como se o Brasil estivesse assumindo um lado

O Brasil e a busca por um assento permanente – Diplomacia presidencial como política de Estado

08 maio 2024

Com novo governo, Brasil traz de volta o apelo por reforma do Conselho de Segurança. Para que ela tenha ocorra, é preciso que a cobrança se torne uma política de Estado, sendo pauta de todos os presidentes

Brics reinventado – Desafios e oportunidades para o Brasil na nova configuração

25 março 2024

Sem poder se posicionar abertamente contrário à expansão do grupo impulsionada pela China, o Brasil recalculou sua rota, se colocou como entusiasta da ideia e defendeu o multilateralismo do sistema. Para professor, discursos e viagens de Lula demonstram as novas estratégias do país a partir do agrupamento reconfigurado

Protegendo civis em operações de paz – O Conselho de Segurança e casos de atrocidades

16 janeiro 2024

Estudo investiga como o CSNU reage a eventos de atrocidades massivas por meio de suas operações de paz. Pesquisadores identificaram resultados mistos, com adição de tarefas protetivas aos mandatos após episódios em alguns países, mas sem gerar modificações substanciais em outros

Os 75 anos da Declaração Universal de Direitos Humanos

13 dezembro 2023

Principal documento internacional de direitos fundamentais da ONU, a Declaração tem um legado expressivo na agenda global e na própria organização, segundo análise das referências citadas por cada nova resolução aprovada pela Assembleia Geral. Ela se consolidou como um documento central na política e no próprio direito internacional, e constitui o que hoje sem tem por Carta Internacional de Direitos Humanos

A ausência de Putin na reunião do Brics: o efeito subestimado do TPI

14 setembro 2023

Expansão do grupo ofuscou a decisão do líder russo de não ir à cúpula para evitar ser preso. Para professor, ausência atesta o efeito de constrangimento que o tribunal gera para situações que envolvam Estados democráticos e indica que ele não deve vir ao Brasil enquanto a condenação estiver valendo

O comércio de bombas cluster e os desafios para política externa brasileira

04 setembro 2023

Rejeição brasileira ao banimento de bombas de fragmentação contrasta com a estratégia de inserção internacional do país, que não tem base nos seus meios militares, mas sim em sua diplomacia. Para pesquisadores, a não vinculação do país à Convenção de Oslo enfraquece sua projeção como potência emergente responsável

A recriação da Unasul é viável?

22 junho 2023

Depois de nascer funcional e de ter relevância, a união sul-americana se tornou uma organização zumbi, que agora tenta ser retomada por ação do governo brasileiro. Para professores de relações internacionais, qualquer plano de reativação da Unasul que busque sua longevidade passa pelo cuidado na construção de seu corpo burocrático, que precisa ser qualificado e em número adequado para realizar os diversos objetivos da instituição

O Brasil pode ser um mediador na guerra entre Rússia e Ucrânia?

20 abril 2022

A busca por solução pacífica de conflitos é elemento constitutivo da diplomacia brasileira e limitações enfrentadas no passado não significam que o país está fazendo pouco, mas que pode fazer mais.