Edição 39

Este número se ocupa de temas que se entrelaçam, estão na ordem do dia e precisam cada vez mais da atenção dos formuladores de políticas para que o Brasil se sintonize com a extraordinária mudança de paradigma tecnológico em curso e persiga um modelo de desenvolvimento que cause o menor trauma social em função das pressões sobre o mercado de trabalho. A transição para a economia da inteligência artificial deve levar em conta a necessidade de novo treinamento para inclusão de trabalhadores no novo paradigma produtivo. A 4ª revolução industrial, que pode ser caracterizada por uma fusão de tecnologias biológicas, físicas e digitais, produz transformação diferente de tudo o que a humanidade já experimentou, conforme explica a economista Lidia Goldenstein, autora de um dos oito artigos da edição. Segundo ela, “uma das premissas básicas sobre tecnologia vai mudar: a de que máquinas são ferramentas para elevar a produtividade dos trabalhadores. Agora as máquinas estão se tonando trabalhadores”.