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Interesse Nacional
09 setembro 2016

POLÍTICA DE CONTRAPARTIDAS

Por Rubens Barbosa A política de contrapartidas (offset) na compra de equipamentos para as forças armadas visa trazer benefícios para as empresas nacionais  divisas para o país, gerando empregos e impostos. O projeto de reabastecimento de aeronave no ar (KC-X2), é estratégico, pois dá autonomia a uma aeronave para missões de longo alcance e não compete […]

Por Rubens Barbosa

A política de contrapartidas (offset) na compra de equipamentos para as forças armadas visa trazer benefícios para as empresas nacionais  divisas para o país, gerando empregos e impostos.

O projeto de reabastecimento de aeronave no ar (KC-X2), é estratégico, pois dá autonomia a uma aeronave para missões de longo alcance e não compete com o Embraer KC-390, por exemplo, que será usado para missões táticas.

Por meio de seu plano de offset, extensivamente discutido com a FAB, a cooperação para desenvolver esse projeto proporcionará a indústrias do país benefícios diretos e indiretos, que superam muito o valor de sua aquisição.

É útil destacar que o KC-X2 proporcionará ao Brasil amplo plano de compensação (offset) que inclui nove beneficiários com 38 projetos distintos, a saber: projeto e fabricação, modificação e conversão de aeronaves; serviços de manutenção; transferência de tecnologia; laboratório de aviônicos, treinamento e formação de pessoal técnico de alto nível. Esse offset visa apoiar certas empresas no país, entre elas a TAP-ME, Rockwell Collins do Brasil, Akaer, Friuli Aeroespacial, Gespi e Sygma. Além disso, alguns departamentos e instituições da Força Aérea Brasileira também podem ser favorecidos com projetos ligados ao KC-X2 como a Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAr), o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e a Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC). O projeto KC-X2 criará empregos na indústria de defesa nacional, proporcionando a qualificação técnica das empresas beneficiárias e parceiras, impulsionando-as na busca de novos mercados dentro e fora do Brasil; ainda, é claro, de chamar divisas para o país.

O projeto de contrapartidas offset alcançaria mais de 100% do valor do contrato, além do fato de que quase 80% do projeto original seria realizado com participação da indústria nacional.

Com todas essas vantagens e apesar de ter sido oferecido um período de seis anos para o início do desembolso pelo ministério da Defesa, o projeto corre sério risco de ser cancelado. Por que será?

IRICE

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