O administrador Paulo Nigro entende que o investimento em Saúde é finito e limitado em um país de dimensões continentais como o Brasil. Apesar desse cenário desafiador, houve avanços significativos com a criação do SUS, um sistema que se baseia em princípios constitucionais como integralidade, universalidade e equidade. Diante disso, o articulista acrescenta que “somente após termos uma compreensão dessa visão macro, poderemos entender o contexto da Saúde suplementar hoje no país, assim como enfrentar os obstáculos que se apresentam, a fim de proporcionar uma saúde mais equânime e de qualidade para toda a população”.
Alberto Pfeifer, coordenador de grupo de análise de estratégia no Instituto de Relações Internacionais da USP, em seu artigo, tenta conciliar a lógica subjacente aos fenômenos das crescentes desigualdade e fragmentação no plano internacional à elevação de importância de um novo tema – a variável ambiental. O desequilíbrio ambiental foi alçado ao patamar de ameaça planetária. É fundamental evidenciar como o Brasil pode tirar proveito de tal condição e aumentar seu poder relativo.
A grande safra agrícola e a diminuição da inflação internacional se traduziram em um crescimento do PIB brasileiro dobrado em relação ao previsto no final de 2022, um mercado de trabalho estável e a aceleração da convergência da inflação para a meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional. Elas também deram tranquilidade aos mercados e fôlego ao governo em um ambiente político complexo