Os países em desenvolvimento, como o Brasil, têm ainda pouca responsabilidade pelo aquecimento da Terra. O argumento da responsabilidade histórica é a pedra-angular da posição dos países em desenvolvimento nas negociações sobre o clima, das quais o autor participa como negociador-chefe da delegação brasileira. Mas ele próprio adverte que o quadro é dinâmico: à medida que crescem as emissões dos países em desenvolvimento, crescerão as suas responsabilidades globais.
O autor ressalta que Itaipu representou a solução definitiva para desentendimentos sobre limites fronteiriços e estreitou em definitivo o relacionamento entre Brasil e Paraguai. A seu ver, as modificações pretendidas no Tratado pelo novo governo paraguaio exigem a aprovação dos respectivos Congressos Nacionais e devem ser equacionadas sem onerar o consumidor brasileiro e de acordo com os nossos interesses nacionais.