Assistência médica no Sistema Único de Saúde

Adib D. Jatene 01 julho 2010

Com 62 anos de vivência na área médicohospitalar, o Dr. Adib Jatene resumiu, para esta revista, a trajetória da área de saúde a partir dos anos 1950. Para ele, o argumento manejado, inclusive por pessoas da área, de que não faltam recursos e os problemas são de gestão, deve ser rechaçado com ênfase. “É muito difícil ser eficiente na gestão quando há flagrante desfinanciamento”, opina. O artigo traz sugestões para o aperfeiçoamento dos serviços de assistência médica, como um serviço civil obrigatório, por dois anos, para o médico depois de formado, como pré-requisito para residência médica.

Políticas Públicas e Reconstrução do Federalismo Brasileiro

Vitor Pinto Chaves 01 abril 2010

O Estado federativo brasileiro não tem conseguido desempenhar satisfatoriamente a tarefa de conciliar modelo de gestão local das políticas públicas com a existência de padrões nacionais de investimento e de qualidade. Essa tarefa deveria ser central na discussão sobre o federalismo e sobre um novo modelo de desenvolvimento includente para o País. Neste artigo, o especialista em temas constitucionais discorre sobre a situação das políticas públicas de saúde e de assistência social e apresenta sugestões para a reconstrução do federalismo.

A Influenza e a Capacidade de Resposta dos Sistemas de Saúde: O Brasil Está Preparado?

André Medici 01 outubro 2009

A partir de um panorama das epidemias e pandemias anteriores de gripe, o autor avalia a atual pandemia da gripe A (H1N1), com base em dados da oms e de outras fontes sobre a evolução do número de casos e da taxa de letalidade. O artigo prossegue com uma análise das principais frentes de combate à pandemia e se encerra com uma análise da capacidade de países, em geral, e do Brasil, em particular, para oferecer as respostas adequadas à proteção da população.

Bolsa Família: Mitos e Realidades

Simon Schwartzmann 01 outubro 2009

Os programas de transferência de renda podem produzir efeitos benéficos, mas não são um substituto para as políticas econômicas e sociais clássicas, na área do emprego, do seguro social, da educação, da qualificação profissional, e do atendimento à saúde. Para o autor, estas são as únicas que podem efetivamente produzir resultados mais significativos a médio e longo prazo.

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