O diplomata Eduardo Santos rememora — no embalo dos 50 anos do tratado que deu vida à usina hidrelétrica binacional de Itaipu — os fatos históricos sobre a contribuição da diplomacia na construção dessa portentosa obra, a única do sistema elétrico brasileiro que não foi concebida pela Eletrobrás nem pelo Ministério das Minas e Energia, mas pela atuação do Itamaraty. Envolveu a elaboração de tratado arquitetado com a finalidade de regulamentar a construção e o funcionamento da mais importante obra de integração física e energética da América do Sul.
randes barragens ofereciam a mais econômica rota de expansão, o que era comprovado por uma série de estudos de inventário do potencial hidrelétrico de bacias hidrográficas, o país vinha construindo usinas cada vez maiores.