Cláudia de Borba Maciel é diplomata e embaixadora do Brasil na Guiné Bissau. Mestre em relações internacionais pela UNB, atuou nas embaixadas do Brasil em Buenos Aires, Caracas, Quito e Paris, no Consulado em Munique e na Missão junto à ONU, em Genebra.
Volta de Trump ao poder voltou a alimentar comparações entre o futuro dos EUA e a decadência do Império Romano, o que leva a dois caminhos para contornar o impasse econômico e político gerado pelo esgotamento do liberalismo excludente: respostas globais e reações isolacionistas. Somente uma governança global que expresse a multipolaridade dos poderes de facto é capaz de mobilizar meios financeiros para conter os movimentos entrópicos em curso
Estudos de fôlego buscam sugerir saídas para os dilemas da União Europeia, que vive uma situação de baixo crescimento econômico e descrédito da democracia representativa, com aumento da rejeição à imigração e aumento do nacionalismo
Estudo propõe um novo paradigma, com base no respeito mútuo e na cooperação econômica, no qual a África assuma a responsabilidade pelo próprio desenvolvimento. Ideias convergem com as propostas de reforma do sistema de governança defendidas por Lula na ONU
O objetivo do economista inglês de mostrar que “a `paz de Cartago´ não é justa nem possível” serve de inspiração para pensar sobre as negociações para dar fim à atual guerra na Europa
Eleição parlamentar confirmou a tese de que a parcela progressista da sociedade é maior do que aparece nas pesquisas de opinião e na cobertura da mídia, mas só vai às urnas quando é preciso posicionar-se contra o retrocesso político
País tem defendido a necessidade de adaptar a governança internacional à emergência de novos atores e desafios globais. Em tempos de escassez de lideranças, a legitimidade democrática emana da capacidade de gerar avanços sociais no plano interno e estabilidade política no plano externo