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Eliézer Rizzo de Oliveira

É formado em Ciências Sociais pela USP, mestre pela Unicamp e doutor em Ciências Políticas pela Fondation Nationale des Sciences Politiques, na França. Foi professor na Unicamp e é autor de livros sobre as forças armadas e a transição democrática


Ativismo militar e riscos para a democracia

No 30º aniversário da Carta de 1988, a Constituição cidadã na feliz expressão de Ulysses Guimarães, o ex-capitão do exército brasileiro e deputado federal pelo Estado do Rio de Janeiro elegeu-se presidente da República. Superou no segundo turno o candidato petista Fernando Haddad: 57.797.847 de votos (55,13%) contra 47.040.906 (44,87%). Recebeu o elogio do general Heleno, um mentor do ativismo militar dos nossos dias: “Foi esse capitão que, com risco da própria vida, evitou a volta do PT com Haddad”

A Estratégia nacional de Defesa e a reorganização e transformação das forças armadas

O artigo trata da Estratégia Nacional de Defesa (2008). Compara-a com a Política de Defesa Nacional (2005) e a analisa no contexto do processo de integração da América do Sul. O autor destaca a importância do documento na orientação da Defesa Nacional. Os seus objetivos de médio e longo prazos dizem respeito tanto a reorganização como ao emprego das Forças Armadas e foram estabelecidos à luz de um projeto de país. Para esse projeto, um Brasil desenvolvido deve ser também uma potência militar em termos regionais e mesmo globais, para defender adequadamente os seus interesses.