é economista e foi ministro da Fazenda no governo de José Sarney. É sócio da Tendências Consultoria
O Brasil tem um encontro marcado com uma grande crise financeira, desta vez provocada por um colapso fiscal. As crises financeiras ocorridas a partir dos anos 1930 resultaram de causas distintas: 1) uma crise de balanço de pagamentos que limitava a capacidade de resgatar a dívida externa, o que acarretava a suspensão dos pagamentos, de […]
O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que a aprovação da reforma da Previdência permitirá dez anos de crescimento da economia brasileira. Deve-se entender a declaração como recurso retórico para mostrar o caráter benéfico da medida. Economista de reconhecida competência, o ministro por certo sabe que a vitória em tão relevante área é relevante e necessária, mas está longe de assegurar tão longo período de expansão da atividade econômica.
Este artigo examina o efeito negativo do corporativismo no Brasil. As corporações se tornaram uma espécie de praga no país. É forte sua capacidade de mobilizar apoio a seus interesses e de influenciar políticas públicas em seu favor. Os servidores públicos conseguem aprovar salários, aposentadorias e outros benefícios muito superiores aos prevalecentes no setor privado. Os empresários obtêm desonerações tributárias, subsídios, protecionismo e outras vantagens, muitas das quais, pelas distorções que causam, podem ser prejudiciais ao desenvolvimento.