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Por Armando Alvares Garcia Júnior* A China anunciou, na última semana de setembro de 2025, durante a Assembleia Geral da ONU em Nova Iorque, que não reivindicará mais os benefícios vinculados ao Tratamento Especial e Diferenciado (S&DT) em futuras negociações na Organização Mundial do Comércio. A decisão foi comunicada pelo primeiro-ministro Li Qiang no lançamento […]
Os desafios envolvem conflitos internacionais que violam importantes princípios do direito internacional, como a soberania dos países e os direitos humanos, a mudança climática, e a persistência do subdesenvolvimento. Todos eles são conflitantes com os princípios que motivaram a criação da ONU: a promoção da paz, da cooperação e do desenvolvimento.
A disputa de 2026 traz uma particularidade que não pode ser ignorada: a renovação de dois terços do Senado, instância cujas prerrogativas têm ganhado centralidade no embate entre os Poderes. Nesse contexto, o pleito não será apenas sobre quem governará o país, mas também sobre qual desenho institucional prevalecerá nos próximos anos.
O forte reforço militar americano no Caribe eleva as possibilidades de um outro cenário, ainda mais preocupante, para o regime bolivariano: um conflito assimétrico – por mais difícil que seja, no momento, imaginar tal cenário.
Os resultados indicam que há, sim, uma associação entre os votos e a posição ideológica dos partidos. Quanto mais à direita, maior a proporção de votos para a PEC da Blindagem. No campo da extrema-direita, a proporção de votos favoráveis foi de 100%, uma distribuição exatamente inversa entre os partidos de extrema-esquerda, com 100% dos votos contra a medida
Nas últimas semanas, Bruxelas tem intensificado sua ofensiva diplomática para acelerar esse processo, apresentando-o como urgente e inevitável. Porém, essa pressão não deve intimidar os países do Mercosul. A União Europeia já não é a potência coesa e autônoma de décadas atrás; trata-se de um bloco em franco declínio estratégico, econômico e político, o que muda por completo a balança de forças.
Por Emma Shortis* O caminho da história nunca é linear. Mas suas curvas podem ser muito acentuadas. É raro conseguir identificar o momento em que podemos dizer “este é o ponto em que tudo mudou”. Então, chegamos ao ponto em que podemos dizer que os Estados Unidos estão em uma crise constitucional? A democracia americana […]
Minha pesquisa me leva a concluir que o governo de Angola não tem interesse real em estabelecer as autarquias — pelo menos não mais. O que tem impedido a estratégia de descentralização do poder governante tem sido uma transformação surpreendentemente rápida da geografia política tradicional de Angola
A condenação de Jair Bolsonaro projeta o Brasil como um exemplo de resiliência democrática em um mundo marcado pela ascensão do populismo autoritário. Enquanto na Europa partidos de extrema direita se fortalecem e, nos Estados Unidos, Trump avança na corrosão institucional, o Brasil mostrou que é possível responsabilizar líderes que tentam destruir a democracia “por dentro”
O ajuste fino dessa “orquestra” exige mais do que aumentar o número de instrumentos; exige garantir que todos tenham acesso real ao palco. Isso significa democratizar os espaços deliberativos, fortalecer os mecanismos de transparência e participação social e criar condições mais equitativas para que os interesses historicamente marginalizados possam não apenas estar presentes, mas também influenciar efetivamente a formulação de políticas públicas
A estratégia de Bolsonaro seguiu uma padrão muito usado por outros líderes populistas ao redor do mundo: combinando alegações de fraude com ataques a jornalistas e veículos de imprensa, levando a um aumento da hostilidade contra profissionais da mídia no país
Ao serem derrotados nas urnas, tanto Donald Trump quanto Bolsonaro tentaram reverter os resultados oficiais. Ambos tentaram alterar a votação totais depois de terem perdido e impedir que o vencedor da eleição assumisse o cargo
A China não é apenas um dos principais destinos das exportações brasileiras, mas também um ator relevante nos investimentos produtivos no país. Diante disso, é fundamental que formuladores de política externa, pesquisadores e representantes de diversos setores se atentem à complexidade e às oportunidades dessa parceria.
O gerente Executivo de Meio Ambiente do Pacto Global da ONU defende a importância da participação do setor empresarial criativo e inovador para o sucesso da na COP 30, a COP da Amazônia, que ocorre em novembro em Belém
A Teoria dos Jogos sugere que, quando um jogador (EUA) adota sistematicamente uma estratégia agressiva, os demais (UE e Brasil) podem convergir para uma cooperação entre si, com o propósito de contrabalançar o poder do desafiante (EUA)
Ao articular uma cooperação pragmática com países como Chile, Uruguai, Bolívia, Argentina, Colômbia e Peru, o país poderia estruturar cadeias regionais de valor, fortalecer a resiliência frente à pressão das grandes potências e aumentar sua influência em temas vitais para o atual momento, como a transição energética, os semicondutores e a inteligência artificial
A primeira investida em grande escala dos EUA neste setor se deu no turbulento caso das areias monazíticas – ricas em urânio, tório e outros elementos radioativos pesados – nos anos 1940-1950. O objeto da cobiça americana era outro, mas o espírito imperialista é o mesmo
O The Conversation Brasil publica este primeiro artigo de uma parceria com o Conversatório Latino-Americano (Conlat), iniciativa conjunta de quatro centros acadêmicos de excelência situados em diferentes países da América Latina – Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (IESP-UERJ), Universidad de los Andes, Universidad Torcuato Di Tella e Colegio de Mexico. O Conlat conta com o apoio da Fundação Ford e tem o compromisso de impulsionar um diálogo plural e informado entre atores e vozes da América Latina sobre os desafios críticos da região. Neste primeiro artigo, Thiago de Souza Amparo, professor de direito internacional e direitos humanos nas escolas de Direito e Relações Internacionais da FGV em SP, e Lígia de Souza Cerqueira, advogada e mestranda em direito internacional pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), discorrem sobre a necessidade urgente de o Brasil se adequar às normas internacionais que guiam a conduta dos agentes da lei em conformidade com os direitos humanos universais da ONU
Em novembro, Belém sedia a COP 30, mais um evento mundial no qual a política ambiental brasileira disputa protagonismo e apoio. Territórios, povos e culturas amazônicas ecoarão suas vozes nesse embate de ideias sobre o futuro do planeta.
O Comitê para a Proteção dos Jornalistas, que compila esses dados, acusa Israel de “se envolver no esforço mais mortal e deliberado para matar e silenciar jornalistas” que a organização sem fins lucrativos sediada nos EUA já viu