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Eliara Santana avalia o impacto das denúncias sobre a futura candidatura da oposição à sucessão de Lula e sobre os militares envolvidos na aventura golpista. Segundo ela, se há alguma possibilidade de anistia, ela será mais direcionada a eles
Uma decisão de negociar a soberania dos ucranianos sem eles — assim como a tentativa descaradamente extorsiva do presidente dos EUA Donald Trump de reivindicar metade da rara riqueza mineral da Ucrânia como preço pelo apoio contínuo dos EUA — revela muito sobre como Trump vê a Ucrânia e a Europa.
O sucesso do DeepSeek forçou o Vale do Silício e as grandes empresas ocidentais de tecnologia a “fazer um balanço”, percebendo que seu domínio, antes inquestionável, está subitamente em risco. Até mesmo o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, proclamou que isso deveria ser um “alerta para nossos setores de que precisamos nos concentrar na concorrência”
Embora a militarização da segurança pública tenha contribuído para a redução das altíssimas taxas de homicídio, essa é apenas uma parte da história. Os casos de extorsão e sequestro, na verdade, aumentaram no último ano, sugerindo que, em vez de serem desmanteladas, várias organizações criminosas podem estar apenas adaptando suas táticas
Historicamente, as tarifas alfandegárias têm sido utilizadas como ferramentas de proteção econômica, regulando o comércio e protegendo indústrias nacionais da concorrência estrangeira. Entretanto, sua aplicação como instrumento de coerção política representa um desvio significativo dessa função tradicional. Em vez de servirem como mecanismo de equilíbrio comercial, passam a ser empregados para pressionar decisões políticas e diplomáticas, ampliando a instabilidade global.
Desde sua criação em 1961, a USAID tem sido a pedra angular da assistência humanitária dos EUA. Ela opera em aproximadamente 130 países, fornece apoio essencial em crises humanitárias e emergências de saúde e apoia o desenvolvimento econômico nas regiões mais vulneráveis.
Desde que foi eleito novamente em novembro, Trump voltou a escolher membros do gabinete que apoiam o setor de combustíveis fósseis
Ao criar novos fatos sem parar e dar constantemente declarações bombásticas, Trump consegue controlar o noticiário e a agenda política global (e interna), impedindo que seus adversários se organizem ou tentem reagir de forma eficaz. Para além da tática de choque, no entanto, no que diz respeito à política internacional parece emergir uma estratégia clara, que visa marginalizar, ou até destruir, os espaços de negociação, mediação e cooperação multilaterais
A recente posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos marcou um retorno à agenda soberanista, caracterizada por críticas ao livre comércio, ceticismo em relação às organizações internacionais e valores conservadores.
Mais do que o interesse na Groenlândia em si, as declarações de Trump demonstram a preocupação dos Estados Unidos com a crescente presença russa e chinesa no Ártico, fazendo com que o governo atual busque garantir a presença de Washington neste espaço geopolítico em um contexto de disputa estratégica entre as grandes potências
Por Armando Alvares Garcia Júnior* O início de 2025 marca uma encruzilhada nas relações internacionais. As decisões políticas das grandes potências, capitaneadas pelo retorno de Donald Trump à Casa Branca e pelo avanço de lideranças autoritárias em diversas regiōes, estão redefinindo os valores do multilateralismo e promovendo uma visão mais transacional do poder. Durante décadas, […]
Poucos se lembram que as origens da saudação remontam os anos de Revolução Francesa no século XVIII. E menos ainda – incluindo, aparentemente, o próprio Elon Musk, que ela não tem nada a ver com a Roma Antiga, e sim com a Itália fascista de Benito Mussolini.
As ordens executivas imediatamente reverteram grande parte da política do governo Biden e ostensivamente deram início ao que Trump batizou de “era de ouro da América” em seu discurso de posse
Com a chegada da segunda posse de Donald Trump na Presidência dos EUA, as preocupações de que ele ameace a democracia americana aumentam mais uma vez. A mecânica de derrubar a democracia americana implicaria a superação de um espesso emaranhado de obstáculos constitucionais, burocráticos, legais e político
A política externa de Donald Trump para o México, Panamá, Cuba e Venezuela reflete uma abordagem que ressalta a utilização de instrumentos econômicos como tarifas, sanções e controle de infraestruturas estratégicas para maximizar o poder relativo e atender aos interesses geopolíticos americanos
O documento produzido pela Heritage Foundation responsabiliza a China como o pivô dos problemas que os EUA têm enfrentado direta e indiretamente nos últimos anos
Jon Keeley, ecologista pesquisador do U.S. Geological Survey e professor adjunto da UCLA, explica o que causa ventos extremos como esse no sul da Califórnia e por que eles criam um risco de incêndio tão perigoso.
Projeto do novo governo dos EUA apresenta uma perspectiva ultraliberal, excetuando-se o protecionismo comercial, e destacam os supostos benefícios da desregulação econômica e financeira como motores do crescimento
Maduro vem sendo acusado de usar a reforma como ferramenta para consolidar o poder do chavismo em meio à sua perda de legitimidade, e aos episódios de repressão. Este cenário se desenrola em um país que, há anos, enfrenta colapso político, econômico e social
Zuckerberg anunciou uma aliança com o governo ainda não empossado de Donald Trump numa cruzada imaginária contra a censura à liberdade de expressão dentro e fora dos EUA. Levando em consideração o que se sabe sobre a forma de agir digitalmente de Trump e Musk, seria melhor dizer uma cruzada em defesa da desinformação e do caos e polarização social causados em grande parte pela contaminação do debate público por desinformação, discursos de ódio e de extrema-direita