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Ao serem derrotados nas urnas, tanto Donald Trump quanto Bolsonaro tentaram reverter os resultados oficiais. Ambos tentaram alterar a votação totais depois de terem perdido e impedir que o vencedor da eleição assumisse o cargo
A China não é apenas um dos principais destinos das exportações brasileiras, mas também um ator relevante nos investimentos produtivos no país. Diante disso, é fundamental que formuladores de política externa, pesquisadores e representantes de diversos setores se atentem à complexidade e às oportunidades dessa parceria.
O gerente Executivo de Meio Ambiente do Pacto Global da ONU defende a importância da participação do setor empresarial criativo e inovador para o sucesso da na COP 30, a COP da Amazônia, que ocorre em novembro em Belém
A Teoria dos Jogos sugere que, quando um jogador (EUA) adota sistematicamente uma estratégia agressiva, os demais (UE e Brasil) podem convergir para uma cooperação entre si, com o propósito de contrabalançar o poder do desafiante (EUA)
Ao articular uma cooperação pragmática com países como Chile, Uruguai, Bolívia, Argentina, Colômbia e Peru, o país poderia estruturar cadeias regionais de valor, fortalecer a resiliência frente à pressão das grandes potências e aumentar sua influência em temas vitais para o atual momento, como a transição energética, os semicondutores e a inteligência artificial
A primeira investida em grande escala dos EUA neste setor se deu no turbulento caso das areias monazíticas – ricas em urânio, tório e outros elementos radioativos pesados – nos anos 1940-1950. O objeto da cobiça americana era outro, mas o espírito imperialista é o mesmo
O The Conversation Brasil publica este primeiro artigo de uma parceria com o Conversatório Latino-Americano (Conlat), iniciativa conjunta de quatro centros acadêmicos de excelência situados em diferentes países da América Latina – Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (IESP-UERJ), Universidad de los Andes, Universidad Torcuato Di Tella e Colegio de Mexico. O Conlat conta com o apoio da Fundação Ford e tem o compromisso de impulsionar um diálogo plural e informado entre atores e vozes da América Latina sobre os desafios críticos da região. Neste primeiro artigo, Thiago de Souza Amparo, professor de direito internacional e direitos humanos nas escolas de Direito e Relações Internacionais da FGV em SP, e Lígia de Souza Cerqueira, advogada e mestranda em direito internacional pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), discorrem sobre a necessidade urgente de o Brasil se adequar às normas internacionais que guiam a conduta dos agentes da lei em conformidade com os direitos humanos universais da ONU
Em novembro, Belém sedia a COP 30, mais um evento mundial no qual a política ambiental brasileira disputa protagonismo e apoio. Territórios, povos e culturas amazônicas ecoarão suas vozes nesse embate de ideias sobre o futuro do planeta.
O Comitê para a Proteção dos Jornalistas, que compila esses dados, acusa Israel de “se envolver no esforço mais mortal e deliberado para matar e silenciar jornalistas” que a organização sem fins lucrativos sediada nos EUA já viu
A História não é uma disciplina utilitarista, mas ainda assim tem suas utilidades. Na esfera institucional, serve, dentre outras coisas, para que as instituições se posicionem diante de certas ameaças. Assim que Toffoli chamou um golpe de “movimento”, lá em 2018, o historiador e professor Rodrigo Bonciani quase vaticinou, ao dizer que “a história não perdoa”:
A postura dos EUA reflete uma estratégia dupla. Ela combina sinais militares por meio da ameaça de força para deter operações de narcotráfico, ao mesmo tempo em que aplica pressões políticas e jurídicas com o objetivo de enfraquecer o regime de Maduro
Ao atacar o Congresso, os políticos colaboram para a deterioração da imagem institucional, mas reforçam o apoio de suas bases eleitorais cada vez mais radicalizadas.
Não há tempo hábil para a mudança de sede da COP, ela será em Belém. O que há o risco de que o evento seja esvaziado. E a presença do maior número de países e delegações na conferência das partes é fundamental para legitimar as decisões que venham a ser tomadas.
Desde a Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos têm apoiado repetidamente governos que vêm cometendo atrocidades em massa, que são definidas pelo estudioso de genocídio Scott Straus como “violência sistemática e em larga escala contra populações civis”.
A retórica da Casa Branca está totalmente em desacordo com os dados. Os crimes violentos no distrito caíram mais de 25% no primeiro semestre de 2025 em comparação com o mesmo período de 2024. Os homicídios caíram 32% entre 2023 e 2024. Mesmo durante o alarme alimentado pela mídia em 2023, a taxa de homicídios em Washington — 39 por 100.000 habitantes — estava muito abaixo da pior do mundo.
A soberania, pilar do direito internacional, confere a cada Estado autoridade exclusiva sobre seu território e população; por isso, a atuação militar estrangeira sem consentimento do Estado anfitrião tende a configurar intervenção ilícita
Para libertar a democracia brasileira do cativeiro, os sequestradores exigiram impunidade total para si e seus aliados, além da punição a quem ousou investigá-los, julgá-los e condená-los
O objetivo dos EUA parece claro: usar o Paraguai como base energética para a infraestrutura de Inteligência Artificial da potência norte-americana, transformando seu excedente energético em insumo para um modelo de dependência tecnológica
Há uma intenção declarada, por parte dos Estados Unidos, de ameaçar e coagir o Brasil por meio de medidas comerciais e sancionatórias. Diante disso, o Estado brasileiro tem fundamentos jurídicos sólidos para contestar a legalidade dessas ações perante a Corte Internacional de Justiça
O Brasil que se tornou uma espécie de showcase para o restante da América Latina, com tarifas que impedem qualquer lampejo de competitividade para alguns setores exportadores nacionais, a estratégia lembra a do valentão da escola fundamental que vive tomando o lanche dos mais frágeis e se gabando de suas atitudes viris