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Com as novas regras, passa a ser regulada a entrada de sete produtos de base (carne bovina, café, cacau, soja, madeira, óleo de palma e borracha) e seus derivados. Para alcançar tais metas, o EUDR impõe deveres a operadores e comerciantes (com exceções para micro, pequenas e médias empresas), que fazem chegar esses produtos ao mercado europeu
O modelo brasileiro de aquisição de defesa ainda é marcado por descontinuidade, dependência orçamentária e ausência de coordenação regional
O futuro da Antártida será definido nas próximas décadas. O Brasil está diante de uma escolha estratégica: investir e se manter protagonista, ou correr o risco de ser espectador em um processo de redefinição das regras globais
A dependência excessiva da Europa em relação aos EUA, juntamente com suas próprias divisões políticas e econômicas, representa riscos muito mais significativos para sua sobrevivência do que qualquer ação da Rússia
Sistemas de propriedade intelectual (PI) ajudam a garantir previsibilidade para investimentos em pesquisa, transferência de tecnologia e cooperação entre países
Sem fazer um balanço que leve em conta aspectos sociológicos, políticos, econômicos, internacionais e geopolíticos, qualquer debate ou ação improvisada sobre a relação com a Venezuela soa irresponsável. Por ora, o governo Lula tem sido bastante cauteloso, mas nada garante que os ventos passem a soprar em outra direção a partir das eleições presidenciais em 2026
Imagine um vírus silencioso veiculado por aves migratórias na costa brasileira. Em poucas semanas, ele poderá atravessar fazendas, mercados e fronteiras, e afetar a pecuária, o agronegócio e a saúde pública. Este é o risco concreto do “spillover zoonótico”, quando um vírus salta de animais para humanos
Para os países da região, o investimento chinês representa não somente uma oportunidade, mas uma necessidade, uma vez que para atingirem os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável até 2030, ainda têm de enfrentar um déficit de US$ 2,2 trilhões em infraestrutura em setores como água e saneamento, energia, transporte e telecomunicaçõe
O Rio de Janeiro sediará a Cúpula dos Líderes do BRICS nos dias 6 e 7 de julho. Para entender a importância do evento e do papel do bloco na geopolítica mundial, o The Conversation Brasil publica hoje o terceiro de uma série de artigos semanais produzidos pelo BRICS Policy Center, da PUC-Rio, que busca ampliar as informações sobre o BRICS de forma clara e acessível, contribuindo para a democratização do conhecimento sobre política mundial. Na segunda etapa, a partir de junho, a série será baseada nos eixos prioritários definidos pela presidência brasileira do BRICS em 2025, permitindo uma análise crítica dos principais temas que estruturam a agenda do grupo neste ciclo.
Seu legado, como sua trajetória, é múltiplo. O “Pepe” que veio do nada e ao nada retorna deixa inúmeras facetas e, certamente, um impacto inolvidável na história dos séculos XX e XXI
A continuar o processo de erosão do princípio e das instituições republicanas, os próximos anos poderão ser marcados por uma crise constitucional só comparável à que antecedeu a eclosão da Guerra Civil, em 1861
É difícil promover mudanças na Igreja Católica. Durante seu pontificado, Francisco muitas vezes fez gestos de mudança sem de fato mudar as doutrinas da igreja
Com o conclave que vai decidir quem será o próximo papa – previsto para começar nesta quarta-feira, dia 7 de maio -, os olhos do mundo se voltam para o pequeno Estado católico cercado de Roma e de significado religioso por todos os lados. O Vaticano, eterna casa do sumo-pontífice da Igreja Apostólica Romana, ganhou importância política nos últimos anos, graças à atuação proeminente do papa Francisco como mediador de conflitos. No artigo abaixo, os pesquisadores Vitelio Brustolin e Arthur Ambrogi detalham como o Vaticano opera como agente diplomático na geopolítica internacional
Em meio à guerra comercial, o Brasil encontra-se diante de uma interessante oportunidade para redefinir seu papel no cenário internacional, assumindo uma postura de maior protagonismo e autonomia
O Rio de Janeiro sediará a Cúpula dos Líderes do Brics nos dias 6 e 7 de julho. Para entender a importância do evento e do papel do bloco na geopolítica mundial, o The Conversation Brasil publica a partir de hoje o primeiro de uma série de artigos semanais produzidos pelo BRICS Policy Center, da PUC-Rio. A iniciativa marca também o início de um acordo mais amplo com toda a PUC-Rio, que este mês começou a integrar oficialmente o grupo de universidades patrocinadoras do The Conversation no país. A ideia da parceria com o BRICS Policy Center, num primeiro momento, é oferecer textos didáticos, que buscam ampliar as informações sobre o BRICS de forma clara e acessível, contribuindo para a democratização do conhecimento sobre política mundial. Na segunda etapa, a partir de junho, a série será baseada nos eixos prioritários definidos pela presidência brasileira do BRICS em 2025, permitindo uma análise crítica dos principais temas que estruturam a agenda do grupo neste ciclo.
O apagão na Península Ibérica deixa em aberto questões sobre o futuro da produção de eletricidade e como ela deve ser distribuída e comercializada. O aumento da geração de energia fora do sistema centralizado – com unidades de geração e consumo em pequena escala – parece ser uma boa maneira de gerenciar a demanda, tornando-a menos vulnerável a um apagão generalizado e transferindo o gerenciamento de recursos para o consumidor, o que, sem dúvida, aumenta a eficiência
No Brasil, país com a maior população católica do planeta, e sob um governo que se apresenta como defensor da justiça social, da diplomacia climática e da multipolaridade, a escolha do novo Papa será acompanhada com atenção política. O futuro pontífice poderá se tornar um aliado estratégico ou representar um desafio às pautas sociais e ambientais do governo de Luiz Inácio Lula da Silva
Para que o BRICS+ avance em direção a uma real reconfiguração das hierarquias internacionais, é imprescindível fortalecer a coordenação entre seus membros e aprofundar os vínculos de cooperação com outros países em desenvolvimento. Isso implica reforçar o multilateralismo em áreas estratégicas como comércio, investimentos, tributação, endividamento e financiamento climático
Com sua morte, Francisco deixa um legado inacabado. Sua tentativa de reconstruir a Igreja a partir da humildade, do encontro e da justiça ressoa com especial força no Brasil. Mais do que reformas doutrinárias, ele plantou uma espiritualidade encarnada, que inspira comunidades a seguir construindo uma fé viva, crítica e comprometida com os excluídos.
As obras de infraestrutura realizadas pelo governo do estado revelam fortemente um distanciamento entre o discurso “ambientalista” do seu gestor e as ações estatais, caracterizando nítida “lavagem verde” (no termo em inglês, “greenwashing”), entendida como uma estratégia discursiva e de marketing, que tenta vender a imagem de um produto, serviço (ou cidade) como melhor para o meio ambiente do que realmente é