A Conferência de Estocolmo, realizada em junho de 1972, foi um ponto de virada na forma como o mundo pensava sobre o mundo natural e os recursos que todas as nações compartilham, como o ar; ao completar cinco décadas, mundo tem uma importante oportunidade para pensar sobre os direitos e responsabilidades de desenvolvimento para o futuro, usando a diplomacia ambiental hoje para preservar e regenerar a Terra
Apesar do acirramento da divisão internacional em blocos e do domínio da política global por grandes potências, análise sobre o protagonismo de países medianos, como o Brasil, revela que momentos de polarização planetária também viabilizam o exercício de liderança para potências de segunda ordem
Mundo vive uma reviravolta no campo energético e começa a redescobrir a energia nuclear como fonte sustentável ao mesmo tempo ‘verde’ e independente de condições climáticas graças à revolução dos pequenos reatores nucleares modulares (PRMs); é preciso vencer velhas desconfianças para que o Brasil não perca a oportunidade de voltar à vanguarda nuclear
Vitória do Partido Trabalhista, liderado por Anthony Albanese, reafirma compromisso com políticas ambientais e sociais robustas, e perspectivas de novos negócios com o Brasil são encorajadoras, especialmente os ligados à ciência e tecnologia, objeto de acordo que entrou em vigor em 2021
Para Renata Amaral, os EUA precisavam da presença do Brasil na reunião, e o país pode se aproveitar do encontro para melhorar as relações bilaterais e evitar criar problemas econômicos com parceiros importantes em meio à polarização entre Ocidente, Rússia e China
Cúpula das Américas esvaziada neste ano contrasta com o primeiro encontro regional organizado pelos EUA em 1994 e revela a perda de importância dos países do continente, distanciamento da maior potência do hemisfério e retrocesso democrático vivido por muitos dos países latino-americanos
Diplomata desde 1980, Sérgio Eugênio de Risios Bath teve sua indicação aprovada pelo Senado para assumir a embaixada na Arábia Saudita, o principal parceiro comercial do Brasil no Oriente Médio e norte da África. Com foco no comércio bilateral, deve ser dada prioridade ao incremento das exportações brasileiras para o mercado saudita e à diversificação de pauta
Empresário ‘outsider’ da política, Rodolfo Hernández chega ao segundo turno da disputa presidencial com chances de conquistar o poder, mas sem deixar claras suas propostas políticas e sem indicar como seriam as relações do país com a América do Sul. Em entrevista, a professora de relações internacionais Fernanda Nanci Gonçalves avalia o contexto político da Colômbia e explica que, apesar da campanha parecida, Hernández não é igual a Trump ou Bolsonaro
Em entrevista, professor de relações internacionais Paulo Wrobel diz que conflito está mudando alinhamentos de países e blocos, e a postura de equidistância proposta pela diplomacia brasileira reflete falta de ousadia, pode tornar o país irrelevante em questões globais e é insustentável enquanto cresce a tensão entre Ocidente e Rússia
Os dois países não tiveram qualquer participação na criação da atual ordem capitalista, na qual foram integrados à força e tardiamente. Livro lança luz para o papel decisivo do Estado na desafiadora jornada de inserção global subordinada