Uma seleção das principais notícias que interessam ao posicionamento internacional do Brasil na imprensa nacional e na mídia estrangeira.

Comércio exterior – Está ficando muito caro exportar soja do Brasil, o maior fornecedor mundial. Isso de acordo com a Cargill Inc., uma das maiores transportadoras globais da oleaginosa. O aumento do preço do diesel e a piora das condições das estradas levaram a preços de frete caros. O custo para exportar soja nesta temporada superou as estimativas de frete da Cargill em pelo menos 25%, reduzindo as margens (Bloomberg).
Crise e câmbio – O real voltou à lista das piores moedas entre seus pares com duas sessões de pesadas perdas, sofrendo um golpe do dólar em alta depois de se beneficiar de grandes negociações, com o aumento das tensões em Brasília dando aos traders um motivo para sair do país. Na segunda-feira, o real caiu 1,44%, após uma queda de 3,91% na sexta-feira, quando sua depreciação saltou para os níveis mais altos desde que o mundo mergulhou na pandemia de coronavírus há dois anos (Metro US).
Brasil-EUA – Autoridades do Departamento de Estado dos EUA realizaram suas primeiras conversas de alto nível com o governo brasileiro desde 2019, reforçando os laços entre as duas maiores democracias do Hemisfério Ocidental, apesar de suas diferenças sobre a guerra na Ucrânia. Embora o presidente de extrema direita do Brasil, Jair Bolsonaro, não tenha condenado a invasão russa da Ucrânia, a subsecretária de Estado para Assuntos Políticos dos EUA, Victoria Nuland, agradeceu aos diplomatas brasileiros por votarem com os Estados Unidos no Conselho de Segurança das Nações Unidas (Reuters/Yahoo News).
Mercosul – Rubens Barbosa: Ação isolada do Ministério da Economia deve estar causando sério incômodo ao Itamaraty, sobretudo por desconsiderar aspectos estratégicos do bloco para o Brasil (Estadão).
Brasil em Davos – O vice-presidente Hamilton Mourão, o ministro Paulo Guedes e o presidente do BNDES, Gustavo Montezano, estão confirmados no Fórum Econômico Mundial, que será realizado em Davos, na Suíça. O evento, que ocorre em janeiro, foi adiado este ano para 22 a 26 de maio, por causa da ômicron (Folha).
Eleição na França – O governo brasileiro emitiu uma nota em seu site oficial cumprimentando o presidente reeleito na França, Emmanuel Macron, que venceu o segundo turno da eleição presidencial contra a candidata de extrema-direita Marine Le Pen. Na publicação, o governo destaca os “laços históricos” das nações, e que a união dos países traz benefícios a brasileiros e a franceses (CNN Brasil).