Uma seleção das principais notícias que interessam ao posicionamento internacional do Brasil na imprensa nacional e na mídia estrangeira.

Desmatamento – O vice-presidente Hamilton Mourão classificou como “péssimos” e “horríveis” os dados que apontam que o Brasil registrou um recorde de desmatamento da Amazônia Legal em abril. Mourão é presidente do Conselho Nacional da Amazônia Legal e citou a falta de dinheiro do Executivo para investir na preservação da Amazônia (Folha).
Commodities em queda – O setor de commodities começa a semana com fortes quedas no mercado internacional. Os motivos são vários e levaram os investidores a aumentar as vendas em busca de uma realização de lucros. Do lado financeiro, os investimentos no Tesouro dos EUA passaram a pagar mais, o que tira dinheiro especulativo das commodities e o leva para um porto mais seguro (Folha).
Moeda do Mercosul – Membros da equipe econômica de Lula têm sido abordados por interessados de países vizinhos, curiosos para entender como funcionaria a proposta de criação de uma moeda única mencionada pelo petista. A proposta estudada no entorno de Lula seria afastar o protagonismo do dólar nas relações econômicas entre os países da América do Sul, criando uma moeda específica para o comércio entre eles (Folha).
Diplomacia e religião – O ministro das Relações Exteriores, Carlos França, participou da Cerimônia da Troca das Bandeiras no Templo de Salomão, da Igreja Universal do Reino de Deus, em São Paulo. No evento, houve a troca das 142 bandeiras representando os países onde a Universal atua. Participaram representantes de corpo diplomático de 33 países, além do chanceler. É a segunda vez que a Universal troca as bandeiras. Na anterior, em 2019, o então chanceler, Ernesto Araújo, não compareceu (Folha).
Investimento estrangeiro – Diretor para Estratégias de Mercado do BNY Mellon, Daniel Tenengauzer acompanha de perto o fluxo de investidores globais em Bolsas e títulos do mundo inteiro. O banco americano tem sob custódia nada menos que US$ 46,5 trilhões em ativos, equivalente a 28 vezes o PIB do Brasil. O executivo diz que o Brasil demonstrou que o sistema de freios e contrapesos de sua democracia funciona e, por isso, ele não vê riscos em uma possível vitória de Lula, tampouco de eventual deterioração institucional em caso de reeleição de Bolsonaro (O Globo).