Uma seleção das principais notícias que interessam ao posicionamento internacional do Brasil na imprensa nacional e na mídia estrangeira.
Ambiente – A embaixadora do Reino Unido diz que proteção ambiental não será um empecilho a acordo comercial. Melanie Hopkins afirma que os brasileiros querem avançar na agenda verde e diz que os países que ainda mantêm relações com a Rússia, como o Brasil, devem convencer Putin a parar com a guerra na Ucrânia (O Globo).
Lula e Ucrânia – Anatoliy Tkach, embaixador da Ucrânia no Brasil, disse que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está “mal informado” sobre a invasão da Rússia ao país do leste Europeu. Em entrevista à revista Time, Lula falou que o presidente ucraniano, Voldymyr Zelensky, “é tão responsável quanto Putin pela guerra na Ucrânia”. Tkach criticou uma suposta falta de informação da parte do petista e afirmou que solicitará uma audiência com o “estimado ex-presidente do Brasil” (UOL).
Lição da ONU – Hussein Kalout: A decisão do Comitê de Direito Humanos da ONU sobre o julgamento do ex-presidente Lula foi uma lição para o Brasil e, em particular, para o Poder Judiciário e para o Ministério Público. O teor das 35 páginas, subscritas por profissionais independentes e de elevada reputação internacional, pode até representar uma reparação de cunho moral; a decisão, contudo, está longe de reparar a indignação de quem se sente injustiçado (Folha).
Roadshow de concessões – O ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, embarca na próxima semana para Nova York (EUA) para um road show com investidores estrangeiros. O objetivo é sinalizar que o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) manteve o programa de concessões, mesmo com as trocas no ministério e a proximidade do calendário eleitoral (Folha). https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painel/2022/05/ministro-da-infraestrutura-faz-road-show-de-concessoes-em-nova-york.shtml
Pandemia – Brasileiros em Xangai relatam dificuldades após um mês de lockdown. Surto de Covid-19 deixou 490 mortos em pouco mais de duas semanas em polo financeiro da China. A variante ômicron, muito mais contagiosa, furou as rígidas barreiras que a China construiu contra a doença —a “Covid zero” dificultou a entrada no país, impôs testes em massa e chegou a zerar as contaminações. Agora, o regime dobra a aposta na medida, sob protestos da população, em um momento em que Xangai tornou-se o centro da crise no país (Folha).
