30 setembro 2022

Quem te viu, quem te verde: não basta ser sustentável, é preciso projetar-se

O diplomata Hayle Melim Gadelha avalia que o mandato que principia em 1º de janeiro de 2023 será definidor do lugar do Brasil em uma ordem que ainda se desenha. Para que possamos ser respeitados, devemos eleger participar, com peso próprio e independência, da construção do mundo que surgirá após a pandemia e a guerra. “É momento de despir-se do futuro inalcançável e edificar o presente sustentável”, defende. A imagem do país, hoje associada à devastação ambiental, ao recrudescimento da fome e à violência, precisará estar no centro de qualquer projeto político de recuperação do País.

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Na ressaca de uma pandemia e de uma guerra que contrapõe potências nucleares, as eleições presidenciais de 2022 serão exceção à máxima de que as relações internacionais não influenciam o voto dos brasileiros. O próximo governo, seja qual for, deverá enfrentar as prementes crises econômica, climática, alimentar e energética e tornar-se, aos olhos do mundo, parte incontornável das soluções para os problemas globais.

A imagem do Brasil, hoje associada à devastação ambiental, ao recrudescimento da fome e à violência, precisará estar no centro de qualquer projeto político de recuperação do País. Ao redefinirmos nosso lugar no sistema que emerge, urge propor-se debate, há muito adiado, sobre a representação exterior que buscamos construir. Conquanto a maneira como encaramos o assunto seja determinante do próprio desenvolvimento brasileiro, os ensaios de resposta têm sido tímidos e efêmeros. A reputação nacional guarda relação direta com fluxos de comércio, investimentos, turistas e estudantes. O tratamento dispensado a estrangeiros também varia de acordo com a percepção de sua nacionalidade. Finalmente, a capacidade diplomática de moldar pautas e agendas internacionais depende de como um país é reconhecido por seus pares. Como se vê, os benefícios de uma política consistente de imagem são significativos.

O momento atual remete ao rearranjo iniciado nos anos 1930, quando o Brasil deixou de ser percebido como uma monocultura arcaica e passou a ser visto como uma liderança regional em rápida ascensão, capaz de contribuir econômica, política, militar e culturalmente à comunidade das nações. Com a eclosão da Segunda Guerra Mundial, o País logrou beneficiar-se de vantagens circunstanciais, expandindo sua relevância e transformando sua reputação. De forma análoga, a presente transição internacional, em que a hegemonia norte-americana cede lugar a uma complexa bipolaridade, oferece oportunidade singular para o Brasil – cujo significado geoestratégico ganha novos contornos – reposicionar-se.

Este ensaio examina, inicialmente, a habilidade da diplomacia brasileira de, durante a Segunda Guerra, interpretar as fortalezas internas e o contexto externo para executar política exterior compatível com as aspirações de sua sociedade. Analisam-se, em seguida, a evolução da imagem do Brasil e a autopercepção distorcida de que gozaríamos de notável poder brando, quando, em verdade, predominam associações negativas ao País. São recomendadas, por fim, algumas linhas de ação para que o governo brasileiro supere a falência social e, mais uma vez, tire proveito da corrente reconfiguração das relações internacionais, de maneira a liderar modelo sustentável de desenvolvimento baseado na bioeconomia e nas energias limpas. Assim, será possível projetar-se como a sonhada “potência verde”, com condições de aportar para o progresso global na era que se conforma.

O septuagenário país do futuro

Por séculos, o Brasil foi sinônimo de fornecimento de matérias-primas. No auge do ciclo do café, quando respondíamos por ¾ das exportações mundiais (1), o País era automaticamente associado ao produto e ao passado escravocrata. Viajantes e exploradores reportavam, eventualmente, a exuberância natural de um quasi continente habitado por caudilhos, nativos e animais selvagens (2). Embora alguns indivíduos tivessem ganhado destaque no exterior, foi apenas na década de 1930, e graças ao esforço deliberado do governo, que o Brasil se tornou conhecido como uma nação em acelerado desenvolvimento, com capacidade e desejo de aumentar sua importância no sistema internacional (3). Forjava-se, então, a ordem que hoje vemos agonizar. A Alemanha, que ressurgia como potência, ocupava espaços na América Latina, por meio de diplomacia econômica agressiva, que oferecia financiamentos, armamentos e transferência de tecnologia. Valendo-se da disputa por influência entre os Estados Unidos e a Alemanha, tendo esta última chegado a tornar-se o primeiro fornecedor para o Brasil em 1938, o presidente Getúlio Vargas e seu chanceler Oswaldo Aranha puseram em marcha política de barganha que Gérson Moura batizou de “equidistância pragmática” (4).

Às vésperas da Segunda Guerra, o presidente Franklin D. Roosevelt entendeu que, para neutralizar a ofensiva teutônica e contar com o apoio integral do Brasil, era necessário aproximar-se não só do governo, mas de nossa sociedade, e criou o escritório de assuntos interamericanos (OCIAA), sob chefia de seu amigo Nelson Rockefeller. A intensa troca cultural que sucedeu pôde, por um lado, mostrar aos brasileiros um espírito estadunidense que excedia o mercantilismo econômico e cuja pujança artística nada devia aos europeus. Por outro lado, os norte-americanos familiarizaram-se com nossas expressões culturais, e o País credenciou-se como ator internacional de primeira grandeza.

A entrada americana na guerra inviabilizou a postura ambígua de Vargas e multiplicou o valor geopolítico do Brasil, que supriria matérias-primas estratégicas, ofereceria base aérea vital para as operações no norte da África, patrulharia a costa do Atlântico Sul e trabalharia pelo apoio da região aos Aliados. Ao fim, a administração Vargas conseguiu melhorar os termos das trocas comerciais com Washington, que financiou a construção da Companhia Siderúrgica Nacional, e equipou e treinou as Forças Armadas brasileiras. No ano de 1941, em que os japoneses atacariam Pearl Harbor, Stefan Zweig brindou-nos com a persistente alcunha de “país do futuro” (5).

Naquele período, a industrialização, a participação na Guerra, o papel ativo nas Nações Unidas e o reconhecimento de figuras tão diversas quanto os “pracinhas”, Lucio Costa, Carmem Miranda, Oswaldo Aranha, Zé Carioca, Villa-Lobos e Portinari contribuíram para catapultar a imagem exterior do Brasil. O País saiu da Guerra como líder inconteste da região em termos econômicos e militares, mas, findo o conflito, perdeu centralidade na política mundial, e a substituição de Vargas ensejou diplomacia de “alinhamento sem recompensas” aos Estados Unidos, que poucos frutos rendeu aos brasileiros (4).

Beleza não põe mesa

A partir de meados dos anos 1950, o futebol, a construção de Brasília e a arquitetura moderna, a bossa nova, a arte concreta e o crescimento econômico sofisticaram a reputação nacional. Mais tarde, o retorno à democracia e a convergência com a visão ocidental nas pautas de Direitos Humanos e ambientais, cujo ápice foi a Rio 92, criaram atmosfera favorável à elevação do Brasil no sistema internacional. Quando, em 2009, foi publicada a já puída edição da The Economist que noticiava a decolagem brasileira – o futuro chegara! –, não se ousava questionar nossa suposta abundância do chamado poder brando. O País estava em vias, segundo a revista britânica, de ultrapassar o Reino Unido para tornar-se a quinta economia mundial. Luzia como uma democracia vibrante, sem inimigos externos, aberta a investimentos e com complexo parque produtivo, pronta para sediar a Rio+20, a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.

A partir de então, exacerbamos a ideia narcísica de que o mundo nos percebe como um grande reservatório de simpatia. Seríamos, segundo o senso comum, admirados pela alegria, criatividade e pluralidade. Nosso autoexotismo (6) aferrou-nos às percepções fatalistas de homens cordiais, país do futuro e campeões do soft power. As evidências, porém, apontam noutras direções. Ainda dispomos de superlativos recursos tradicionais de poder – quinto território, sexta população, décimo poderio militar (7) e 12ª economia do mundo (8). Mas se há uma década almejávamos tornarmo-nos uma potência branda, vimos perdendo posições nos índices que medem soft power e já não figuramos sequer entre os 25 detentores dessa modalidade de influência (9).

Reflexo de nossa realidade, somos vistos como uma sociedade desigual, violenta, racista, misógina e destruidora do meio ambiente. O País é considerado, ainda, corrupto, hostil aos negócios e instável, de acordo com os estudos sobre reputação nacional. Nossa identidade externa, que gostamos de considerar encantadora, não se reverte em vantagens políticas e econômicas (10).

Bom conselho

Hoje, a marca do País, e com ela nossa economia e a possibilidade de influir nos destinos da Humanidade, sofre pelo descompasso entre a pauta doméstica e as prioridades da comunidade das nações e pela deficiente comunicação com o público externo. A retomada do protagonismo no sistema internacional passa, certamente, pelo realinhamento das políticas nacionais mas também pela promoção da imagem exterior de longo prazo. A consolidação da reputação é, afinal, processo cujos tempos não se relacionam com ciclos eleitorais; ela deve refletir, antes, consensos sociais amplos.

Em 1934, ano em que o Itamaraty estabeleceu seu Serviço de Expansão Intelectual – precursor do recém-criado Instituto Guimarães Rosa –, os britânicos fundaram o British Council. Enquanto o orçamento do primeiro previsto para 2022 é de menos de R$ 50 milhões (11), este contou com mais de 1,2 bilhão de libras no último exercício fiscal (12). Ainda que pareça cara a diplomacia pública, ela traz, além de incalculáveis benefícios econômicos, políticos e diplomáticos, consideráveis retornos financeiros. Em rara iniciativa de mensuração, o Reino Unido demonstrou que sua campanha de reposicionamento de imagem, GREAT Britain, devolve aos britânicos 15 libras para cada uma desembolsada (13). Não por acaso, a diplomacia orientada às sociedades estrangeiras foi chamada por Robinson & Gallagher de “imperialismo barato” (14).

Passou da hora de contarmos com nosso próprio Conselho. O Ministério das Relações Exteriores reúne as condições para capitanear os esforços, sempre em conjunto com o setor privado e outros órgãos públicos, de inventariar nosso soft power e dimensionar os investimentos que estamos dispostos a assumir para elevar a marca Brasil. A excepcional capilaridade de nossa rede de postos diplomáticos permite compreender as características de cada sociedade estrangeira e suas percepções do Brasil e transmitir mensagens atraentes, consistentes e adequadas à imagem que se pretenda projetar. A exemplo do britânico, o nosso Conselho precisa estar dotado de orçamento condizente com sua missão e respaldo político em alto nível e trabalhar em rede com o setor privado e com a diáspora. Deve, em suma, acessar os canais internacionais para irradiar, com credibilidade, os valores do Brasil para o mundo. É necessário que essa diplomacia pública esteja ancorada em avanços sólidos e funcione em mão dupla – escutando e advogando, enviando e recebendo informação, cultura e conhecimento (15).

O contexto sistêmico atual, em que as características do País qualificam-no como agente fundamental na superação das crises estruturais, deve ser aproveitado para estabelecer relações duradouras de proximidade e confiança, transformar a reputação nacional e beneficiar-se de negociações com os diferentes polos. Qualquer mudança imagética, ressalte-se, tem de ser precedida de um olhar para nossas potencialidades naturais que alinhe o modelo de desenvolvimento ao imperativo universal de evitar o suicídio coletivo. Sendo o formulador e propositor de sua própria mensagem, o Brasil não mais prestará contas, mas recobrará legitimidade na defesa de seus interesses ambientais, sociais e econômicos.

Equidistância 2.0

Tal como nos anos 1930, a potência ascendente, desta feita oriental, compete com os Estados Unidos nos mais diversos tabuleiros. Sete décadas depois da investida alemã, a China tornou-se, no mesmo 2009 em que a The Economist vaticinava a decolagem brasileira, o maior parceiro comercial do Brasil, posto que reforçou desde então. Se nestes tempos de dissuasão nuclear parece distante a hipótese de um conflito direto entre os dois polos, a luta por influência e por mercados é ostensiva e acirrada. As duas potências travam, igualmente, disputa por mentes e corações. Enquanto os Estados Unidos, de forma renovada sob Joe Biden, buscam promover-se como exportadores de valores democráticos e bens culturais, a China de Xi Jinping opta por inspirar o resto do mundo com seu crescimento e coesão social (16). Tal como a Alemanha do entreguerras, é pragmática e flexível em suas negociações com parceiros comerciais. Detentor de formidável riqueza natural, fornecedor de alimentos e produtor de energia limpa, o Brasil encontra-se, mais uma vez, em posição propícia para, pragmaticamente, extrair ganhos das relações com ambos.

Ao longo da história, a diplomacia brasileira consolidou-se como construtora de pontes. Num entrelugar só aparentemente contraditório, o Brasil é rico e faminto, ocidental e periférico, industrializado e emergente, condição que lhe confere possibilidade de dialogar com os mais diferentes atores internacionais. Com um pé na OCDE e outro nos BRICS, os brasileiros não temos por que escolher lado na ordem que se avizinha. Neste momento de agravamento das crises climática, alimentar e energética, o País vê novamente ampliado seu valor geoestratégico. A partir das lições de equidistância legadas por Oswaldo Aranha, devemos perseguir uma política exterior a serviço dos interesses nacionais e do bem-estar da sociedade brasileira. Na feliz formulação de Celso Lafer, é papel da diplomacia traduzir necessidades internas em oportunidades externas. É impreterível, pois, que atualizemos nossas credenciais por meio de políticas coerentes e uma ofensiva de diplomacia pública nelas lastreada. Para que mudanças domésticas rendam dividendos diplomáticos, será fundamental que se fortaleçam laços de confiança entre as sociedades do Brasil e dos parceiros estrangeiros, em especial Estados Unidos e China, por meio do relacionamento com figuras-chave e da comunicação de nossos valores e cultura.

A esperança é verde

Responsável pelas maiores riquezas naturais do planeta e favorecido pelo recall da Rio 92 e da Rio+20, pela manutenção em pé de parte (ainda) importante da Amazônia e pelo protagonismo nas discussões sobre mudança climática, biocombustíveis e energias renováveis, o País é ator iniludível do principal debate da atualidade. Qualquer intento de recuperar espaço no plano internacional pressupõe resgatar a liderança brasileira no enfrentamentos dos desafios ambientais, assunto não mais das gerações futuras, mas concreto e imediato. Paradoxalmente, temos chance única de difundir novas diretrizes em razão de os holofotes da opinião pública internacional estarem voltados para nossos fracassos recentes. Naturalmente, não se trata, nem se poderia, de propor uma campanha meramente cosmética. Muito pelo contrário, promover a ideia de uma “potência verde” sobrevém políticas públicas ousadas, para aproveitar a melhor vantagem comparativa que se pode ostentar na crise civilizatória em curso a capacidade de formular e exportar um modelo de desenvolvimento efetivamente sustentável.

Os Estados Unidos de Biden têm na redução de emissões e na mitigação dos impactos climáticos a pedra fundamental de suas relações exteriores. Os chineses e sua irrefreável demanda por alimentos e energia necessitam, igualmente, de soluções que permitam seu próprio progresso. Ambos perceberão em um Brasil “verde” aliado inescapável. Por meio de sua situação única, o País que surgirá das urnas poderá navegar as rivalidades geopolíticas em busca de uma prosperidade compartilhada que ofereça oportunidades para seus cidadãos e bem-estar para todos. Ao apresentar plano de uma bioeconomia livre de desmatamento em que energias limpas e o conhecimento das florestas sejam parte dos processos econômicos, poderemos passar para o lado certo da discussão, defendendo os interesses nacionais de maneira propositiva e devolvendo voz à diplomacia brasileira.

A composição com seu entorno latino-americano e, em muitos casos, com os BRICS permitirá ao Brasil convergir aportando – e não anuindo – aos princípios predominantes no sistema internacional. Implementando e comunicando compromissos que atendam às demandas de seus nacionais e da sustentabilidade planetária, o Brasil passará de vilão a guardião da ordem ambiental. O selo brasileiro, que hoje afasta consumidores, exportará consigo o valor de uma nação solidária; investidores, estudantes, turistas associarão o País à generosidade construtiva. Integraremos a coluna das soluções, e não mais a dos problemas globais.

Quando a efervescência de saberes e soluções emanadas do Brasil for além de legislação e discurso, poderemos alimentar a simbologia, de resto natural, de que os caminhos para uma civilização viável se conectam à biodiversidade brasileira. Restaurados nosso instinto de preservação da espécie e sentido de coletividade, poder-se-á pensar, quiçá, numa partida da seleção de futebol vestindo verde. Uma mensagem poderosa de que não queremos contribuir (só) com alegria festiva, mas com o melhor de nós para um mundo equilibrado e pacífico. Para além da dimensão ética de adotar um modelo sustentável de desenvolvimento, serão extraordinários os frutos econômicos, políticos e diplomáticos.

O mandato que principia em 1º de janeiro de 2023 será definidor do lugar do Brasil em uma ordem que ainda se desenha. Para que possamos ser respeitados por tomar reponsabilidade nesta disjuntiva crítica da humanidade, devemos eleger e participar, com peso próprio e independência, da construção do mundo que surgirá após a pandemia e a guerra. É momento de despir-se do futuro inalcançável e edificar o presente sustentável.    ■

Referências:

1. de Almeida, Paulo Roberto. Formação da Diplomacia Econômica do Brasil.  São Paulo : Senac, 2005.

2. Magno, Pachoal Carlos. Carta para Alfredo Polzin . Londres: Consulado do Brasil, 1936.

3. Gadelha, Hayle. Public Diplomacy on the Front Line: The Exhibition of Modern Brazilian Paintings within Brazil’s Second World War Foreign Policy. Tese de doutoramento. Londres, King´s College London: 2021.

4. Moura, Gerson. Autonomia na Dependência: a Política Externa Brasileira de 1935 a 1942. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980.

5. Global Firepower. 2022 Military Strength Ranking . Global Firepower. 2022. https://www.globalfirepower.com/countries-listing.php.

6. Global PEO Services. Top 15 Countries by GDP in 2022. Global PEO Services. 2022. [Acessado em 11 de Junho de 2022.] https://globalpeoservices.com/top-15-countries-by-gdp-in-2022/.

7. Brand Finance. Global Soft Power Index. Brand Finance. 2022. [Acessado em 11 de Junho de 2022.] https://brandirectory.com/softpower/.

8.
Brazil is Not (Perceived as) a Serious Country: Exposing Gaps between the External Image and the International Ambitions of the Nation. Buarque, Daniel. 2019, Brasiliana: Journal for Brazilian Studies, págs. 285-314.

9.
The Balance of Soft Power. Repnikova, Maria. Foreign Affairs, 2022, Vol. Junho.

10.
Lafer, Celso. O Itamaraty na Cultura Brasileira. [aut. libro] Alberto Costa e Silva. O Itamaraty na Cultura Brasileira. Brasília: Instituto Rio Branco, 2002.

11.
Controladoria-Geral da União. Orçamento da Despesa Pública. Brasília: Portal da Transparência, 2022. https://www.portaltransparencia.gov.br/orcamento

12.
British Council. 2020-2021 Annual Reports and Accounts. Londres: British Council, 2021. https://www.britishcouncil.org/sites/default/files/annualreport_2020-21.pdf.

13.
Department for Culture, Media & Sport. The Culture White Paper. Londres: 2016.

14.
Matallana, Andrea. Nelson Rockefeller y la Diplomacia del Arte en América Latina. Buenos Aires: Eudeba, 2021.

15.
Gadelha, Hayle. O Exercício do Soft Power Brasileiro: A Diplomacia do Futuro e a Alcunha do Passado. [aut. libro] Gustavo Westmann. Novos Olhares sobre a Política Externa Brasileira. São Paulo: Contexto, 2017.

16. Moura, Gerson. Tio Sam Chega ao Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1991.

Hayle Melim Gadelha é colunista da Interesse Nacional, diplomata e doutor em relações internacionais pelo King’s College London. É autor do livro "Public Diplomacy on the Front Line: The exhibition of modern Brazilian paintings". (Anthem Press).

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