A chegada de 2016 instiga a refletir sobre a trajetória de continuidade da política econômica do segundo governo da presidente Dilma (2015 – 2018). Estaria mais para uma espécie de governo “à la” E. Dutra (1946 – 1951), que antecederia uma nova volta de Lula (como no caso de G. Vargas nas eleições de 1950); ou de segundo mandato do governo FHC (1999 – 2002), que mudou o curso original da política econômica do Plano Real 1 (1994 – 1998) e perdeu a eleição presidencial seguinte (2002) para a oposição; ou, ainda, de governos eleitos, mas que não concluíram seus mandatos (G. Vargas em 1954, J. Quadros em 1961 e J. Goulart em 1964)?
Com 62 anos de vivência na área médicohospitalar, o Dr. Adib Jatene resumiu, para esta revista, a trajetória da área de saúde a partir dos anos 1950. Para ele, o argumento manejado, inclusive por pessoas da área, de que não faltam recursos e os problemas são de gestão, deve ser rechaçado com ênfase. “É muito difícil ser eficiente na gestão quando há flagrante desfinanciamento”, opina. O artigo traz sugestões para o aperfeiçoamento dos serviços de assistência médica, como um serviço civil obrigatório, por dois anos, para o médico depois de formado, como pré-requisito para residência médica.