No mundo, o futebol é considerado um grande negócio, apresentando crescimento contínuo e valores vultosos de receitas com patrocínio, salários de atletas e rendas de jogos divulgados amplamente nos meios de comunicação. Observam-se, ao longo do tempo, diversas transformações no ambiente das organizações esportivas que têm influenciado suas formas de gestão.
O comentarista e colunista esportivo lança um olhar crítico sobre “a orgia da construção de novos estádios” no Brasil em preparação para a Copa do Mundo de 2014. Em vez de priorizar o legado às cidades, demonstra que estamos tentando dar um passo maior que nossas pernas. Um exemplo: o Maracanã foi demolido para ser feito outro, embora o lendário santuário do futebol tenha sido reformado para os Jogos Pan-Americanos de 2007. Porto Alegre, Curitiba, Salvador e Fortaleza também estão na festa dos estádios. Enquanto isso os aeroportos, as estradas, a rede hospitalar, a hoteleira… Um estudo do Tribunal de Contas da União já demonstrou que nada menos do que 98,5% do que se gastará para fazer a Copa será de dinheiro público.