A crise na Venezuela e a atuação da diplomacia brasileira evidenciaram dois padrões políticos com graves consequências para os dois países e para a região – populismo doméstico e diplomacia ideológica. O primeiro transformou o país mais rico da América Latina nos anos 1970 e um dos 20 mais ricos do mundo no enfant malade […]
A política externa brasileira vivenciou abrangente processo de reformulação neste primeiro ano de governo. Nossa atuação no exterior foi pautada pelas linhas mestras traçadas pelo presidente Jair Bolsonaro em consonância com as ideias por ele defendidas durante a campanha presidencial e que foram validadas nas urnas por 57 milhões de brasileiros. Temos trabalhado incessantemente para conferir ao Brasil a projeção internacional que deve corresponder à sua grandeza. Em menos de um ano, já obtivemos importantes resultados.
O Brasil vive um momento delicado de sua política externa. Se for conduzida com lucidez e habilidade, ela pode representar um grande impulso rumo aos objetivos do país de desenvolvimento, prosperidade, estabilidade e prestígio internacional. Em contrapartida, se não houver clareza de objetivos e prudência, o potencial destrutivo no longo prazo de movimentos desastrados pode ser igualmente significativo. Os cenários regional e global estão repletos de oportunidades e riscos.