O Brasil já conhece a lista de carências e prioridades do futuro. A relação inclui desde problemas que não são resolvidos porque ninguém sabe como fazer isso – o caso mais notável é a reforma tributária – e também questões que começam a ser encaminhadas após a construção de um respeitável consenso político, como a educação. As carências atuais da infraestrutura brasileira produzem um prejuízo calculado em us$ 40 bilhões por ano, em negócios atrasados ou desfeitos. Apesar da proteção de um colchão de us$ 240 bilhões em reservas, cedo ou tarde será preciso encarar a valorização do real frente ao dólar, sob o risco de o País enfrentar uma crise nas contas externas e desindustrializar-se em ritmo acelerado, comenta o jornalista e colunista da revista Época.
Os desafios centrais em C&T&I precisam incluir intensificação da P&D em empresas para aumentar a capacidade de inovação tecnológica e a competitividade; desenvolver o sistema de ensino superior e a pesquisa, para que se aumente, em quantidade e em qualidade, a capacidade nacional de criação de ciência, tecnologia e formação de recursos humanos; expansão do sistema nacional de inovação e desenvolvimento de algumas universidades para serem centros de excelência de classe internacional.