O advogado Leopoldo Pagotto levanta o tema das conversações em torno da criação do Tribunal Internacional Anticorrupção (TIA), o qual vai adquirir maior materialidade em 2025. “O Brasil deve ponderar sobre sua adesão à iniciativa. Ainda é desconhecido o conteúdo da proposta do TIA, mas, mesmo assim, politicamente, é possível tecer considerações sobre as vantagens para a política externa brasileira endossar a proposta”. Seu artigo propõe analisar as vantagens para o País aderir à ideia do TIA.
Alberto Pfeifer, coordenador de grupo de análise de estratégia no Instituto de Relações Internacionais da USP, em seu artigo, tenta conciliar a lógica subjacente aos fenômenos das crescentes desigualdade e fragmentação no plano internacional à elevação de importância de um novo tema – a variável ambiental. O desequilíbrio ambiental foi alçado ao patamar de ameaça planetária. É fundamental evidenciar como o Brasil pode tirar proveito de tal condição e aumentar seu poder relativo.