O debate energético continua marcado por paradoxos. De um lado, uma racionalidade técnica que ignora o pensamento social; de outro, um discurso que, por vezes, flerta com o irracionalismo, como se fosse possível viver sem energia ou prescindir de sua mediação material
Os EUA estão se reorientando para um confronto de longo prazo na região da Ásia-Pacífico e tentando retirar o Irã do contexto geoeconômico construído pela China e pela Rússia através da rota Transcaspiana, disse o historiador e pesquisador de conflitos armados e de geopolítica Rodolfo Queiroz Laterza
Segundo Luciano Nakabashi, o governo tem priorizado, em suas propostas, o aumento da receita, com elevação dos impostos, o que produz insatisfação social
Em meio à atração econômica da “Nova Rota da Seda” da China e a pressão política dos EUA contra a influência de Pequim na América Latina, resta ao Brasil uma terceira via: a do “pragmatismo responsável”, do chanceler Azeredo da Silveira, a política altiva e independente que o Itamaraty adotou nos momentos mais difíceis do nosso período militar: são os nossos interesses soberanos que indicarão o melhor caminho
O relatório destaca a desigualdade no acesso à pesquisa e ao desenvolvimento, no qual os países de alta renda concentram a maior parte das publicações científicas e das inovações tecnológicas em IA
O presidente do Banco Central defendeu que é papel da autarquia atuar em uma ação de “contrapé”, como o “chato da festa”, promovendo o aumento na taxa básica de juros para conter o crescimento descontrolado dos preços e não se perder a estabilidade da moeda
Exportação de ovos brasileiros para os EUA quase dobrou em um ano, enquanto preço do alimento disparou nos dois países
Economista analisa contradição entre elevação sistemática de taxa de juros adotada pelo Banco Central e iniciativas do governo Federal para aquecer o consumo. “Falta de coordenação entre os dois é prejudicial ao país”, diz.
Em busca de popularidade, governo Lula 3 amplia gastos e impulsiona o consumo, o que pode aumentar a inflação e piorar seus índices de aprovação. A esperança é que o governo compreenda que a inflação será seu maior inimigo e permita que o BC atue com independência para evitar um descontrole ainda maior
Estudo mostra uma correlação de mais de 80% entre a força da imagem de um país e suas receitas de comércio, investimento e turismo. Quanto mais as pessoas gostam, confiam e admiram seu país, mais dinheiro ele ganhará. Os países simplesmente não podem se dar ao luxo de ser indiferentes à maneira como são percebidos além de suas próprias fronteiras, porque em nossa era de globalização avançada, quase todos no planeta são clientes em potencial, migrantes, investidores, turistas ou influenciadores