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action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/storage/c/6b/bd/interessenaciona1/public_html/wp-includes/functions.php on line 6114Fernando Luiz Abrucio é doutor em Ciência Política pela USP, professor do Programa de Mestrado e Doutorado em Administração Pública e Governo da FGV-SP e atualmente é pesquisador visitante no MIT (Massachusetts Institute of Technology). Ganhador do Prêmio Moinho Santista como melhor jovem cientista político brasileiro (2001) e vencedor por duas vezes do Prêmio Anpad de melhor trabalho em Administração Pública no Brasil (1998 e 2003). Tem uma coluna no jornal Valor Econômico (República) e um Programa na rádio CBN (Discuta, São Paulo).
Doutor em Ciência Política, professor e pesquisador se debruça no seu artigo em enumerar as dimensões que tornam relevante um grupo político de centro democrático, a tal da ‘terceira via’. “Isso porque seus principais partidos e líderes estão confusos e perdidos nos últimos quatro anos”, diz ele. Entre os erros estão privilegiar a briga pelo poder interno em vez de procurar um caminho unificador e nem sempre delimitar a diferença entre a posição centrista democrática e o Centrão. Há claras dificuldades em construir uma identidade comum e efetivamente distinta do bolsonarismo, trilhando o caminho contrário do lulismo.
A eleição de 2018 ficou marcada por dois fenômenos: a consagração da polarização na eleição presidencial, com a vitória de Jair Bolsonaro, o candidato mais radical, e a fragorosa derrota dos presidenciáveis mais ao centro, algo que se somou à redução do tamanho dos partidos centristas no Congresso Nacional. Para os bolsonaristas, era o triunfo da “nova política” contra a “velha política”. Passado um ano de mandato, o cenário se modificou: um governo atribulado e descoordenado politicamente foi salvo por lideranças centristas, que foram fundamentais para evitar que o país entrasse numa crise profunda, garantindo algumas reformas no Congresso e ajudando a segurar os ímpetos autoritários da família presidencial e de aliados – neste último caso, junto com a mídia, o STF e importantes setores da esquerda.