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Renato Janine Ribeiro

É professor titular de Ética e Filosofia Política na Universidade de S. Paulo (USP). Professor visitante na Universidade Federal de S. Paulo (Unifesp). Foi ministro da Educação no governo de Dilma Rousseff (2015).

Sem ciência, não há futuro

Renato Janine Ribeiro 28 setembro 2021

A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) foi fundada em 1948, um pouco após o fim da II Guerra Mundial, por um grupo de cientistas brasileiros que, a exemplo da American Association for the Advancement of Science, queriam somar esforços para promover o progresso da ciência no Brasil. É bom lembrar algumas datas. Em 1934, tinha sido fundada a Universidade de São Paulo, tendo como eixo articulador uma Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, que concentraria a pesquisa básica.

O Brasil depois da eleição de 2018

Renato Janine Ribeiro 09 janeiro 2019

Fui convidado a falar do futuro da esquerda depois desta última eleição, mas estou convicto de que não se pode falar dela sem falar do Brasil. Os destinos dos partidos democráticos estão de tal forma entrelaçados com o futuro de nosso País que separá-los é ocioso.

Seria Possível uma Grande Coalizão no Brasil?

Renato Janine Ribeiro 01 outubro 2009

Estará esgotado o padrão pelo qual PT e PSDB se opuseram nestes quinze anos e assim deslocaram a direita da cena política principal dopaís? O preço pago por isso consistiu em dar aos partidos menos comprometidos com os valores republicanos lugares subalternos no poder de Estado. Esse preço estará ficando caro? Pode ter chegado a hora, argumenta o autor, de conceber uma difícil grande coalizão entre PSDB e PT, a fim de efetuar reformas necessárias que garantam o respeito à res publica no Brasil.

Sobre o Conceito de Interesse Nacional

Ninguém pensa o interesse nacional se não for para defendê-lo e promovê-lo. “Nacional”, porém, não deve se referir a nação, mas a “Estado independente”, que pretende ser sujeito de sua ação. “Interesse”, por sua vez, é termo que, por sua própria origem e significado na reflexão política, pode levar à idéia de “um só interesse”. O que importa, numa democracia, é tomar o “interesse do Estado independente” como ponto de convergência, racionalmente sugerido, para que valores diferentes floresçam.