Os ribeirinhos são povos que vivem na e da floresta, e são denominados povos tradicionais. Vivem de sua relação com a natureza, especialmente com a dinâmica das águas, que se modifica ciclicamente entre cheia, vazante, seca. Eles nunca vivenciaram nada igual a esta estiagem, que comprometeu em muito o ciclo natural da floresta
A 28ª Conferência das Partes da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (UNFCCC), que acontece em Dubai a partir de 30 de novembro, surge em um momento crítico para o mundo, marcado por conflitos, eventos climáticos extremos e um panorama econômico desafiador.
Mais de 4 milhões de hectares de cobertura de árvores podem ter sido desmatados para dar lugar a plantações de borracha desde a década de 1990. De toda a borracha plantada, 1 milhão de hectares pode ter sido estabelecido em áreas-chave de biodiversidade
A seca na Volta Grande do Xingu, no Pará, é uma tragédia em andamento, causada pelo desvio das águas do rio para geração de energia na usina hidrelétrica de Belo Monte, e agravada pela seca deste ano. Esses impactos se acumulam e estão levando à morte desse trecho único do rio, com consequências terríveis para a biodiversidade e para as populações indígenas e ribeirinhas que dependem dele.
Lar da maior biodiversidade do planeta, a Amazônia também é uma bomba relógio para o surgimento ou ressurgimento de doenças de potencial pandêmico. Isto porque a degradação ambiental e a alteração nas paisagens são fatores importantes neste processo, que se agravam em períodos de seca extrema, como a que atinge a região agora.
A luta contra as mudanças climáticas e a proteção da Amazônia estão intrinsecamente ligadas. Cabe a todos nós tomar medidas para reduzir nossas emissões de carbono e apoiar a conservação das florestas tropicais, a fim de minimizar os impactos devastadores de eventos como El Niño. É uma responsabilidade que compartilhamos para garantir um futuro mais seguro e sustentável para as próximas gerações
As previsões de mudanças no clima da Amazônia até o ano 2100 são realmente catastróficas. Esse ano é daqui a 77 anos, e muitas das crianças de hoje viverão para vê-lo. Até o momento, a temperatura média global aumentou 1,2 °C desde o início da revolução industrial em 1750, e os impactos disso já são visíveis em todo o mundo, inclusive na Amazônia
A proteção da floresta amazônica não é apenas vital para a biodiversidade e o bem-estar das comunidades locais, mas também desempenha um papel fundamental na estabilidade do clima local e regional, bem como na sobrevivência do agronegócio e na segurança alimentar global.
Estudo traça perfil da imagem negativa do país por questões ligadas à floresta. Ele se debruça sobre a cobertura internacional a respeito do assassinato, em junho de 2022, do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista brasileiro Bruno Araújo Pereira, e mostra os efeitos da repercussão para o prestígio do país
Notícias sobre seca e queimadas interrompem otimismo estrangeiro com a política do governo Lula em defesa do ambiente e da Amazônia. Momento negativo ecoa período de fortes críticas estrangeiras sobre a postura permissiva de Bolsonaro em relação à destruição da floresta