O Rio de Janeiro sediará a Cúpula dos Líderes do Brics nos dias 6 e 7 de julho. Para entender a importância do evento e do papel do bloco na geopolítica mundial, o The Conversation Brasil publica a partir de hoje o primeiro de uma série de artigos semanais produzidos pelo BRICS Policy Center, da PUC-Rio. A iniciativa marca também o início de um acordo mais amplo com toda a PUC-Rio, que este mês começou a integrar oficialmente o grupo de universidades patrocinadoras do The Conversation no país. A ideia da parceria com o BRICS Policy Center, num primeiro momento, é oferecer textos didáticos, que buscam ampliar as informações sobre o BRICS de forma clara e acessível, contribuindo para a democratização do conhecimento sobre política mundial. Na segunda etapa, a partir de junho, a série será baseada nos eixos prioritários definidos pela presidência brasileira do BRICS em 2025, permitindo uma análise crítica dos principais temas que estruturam a agenda do grupo neste ciclo.
Reunião do grupo encerrou no Rio de Janeiro sem declaração conjunta
Fórum da ONU reforça a luta global por justiça racial e reparações históricas, marca a transição para a Segunda Década Internacional dos Afrodescendentes e destaca o papel da sociedade civil e de lideranças afrodescendentes nas demandas por reconhecimento, igualdade e desenvolvimento
Lula está sem apetite, parecendo desanimado; falta uma cara ao governo; poucos sabem os nomes dos ministros; o ministério é uma orquestra desafinada; o Executivo torna-se refém do Poder Legislativo; os programas sociais, que sempre foram a marca dos governos petistas, não mais recebem o apoio da população, e o populismo da era petista já não comove as massas
No Brasil, país com a maior população católica do planeta, e sob um governo que se apresenta como defensor da justiça social, da diplomacia climática e da multipolaridade, a escolha do novo Papa será acompanhada com atenção política. O futuro pontífice poderá se tornar um aliado estratégico ou representar um desafio às pautas sociais e ambientais do governo de Luiz Inácio Lula da Silva
O Brasil deve mesmo afirmar sua soberania e seu papel singular como país continental, democrático, multicultural e vocacionado à mediação. Mas afirmar soberania não pode significar abdicar da responsabilidade de se posicionar com clareza em temas fundamentais da ordem internacional
Em momento crítico da história mundial, a memória instiga reflexões sobre o papel das universidades, das instituições internacionais, da educação voltada para o conhecimento e para a ética
“Perdemos o líder religioso mais importante deste primeiro quarto do século 21. Papa Francisco não era apenas um papa. Ele era um papa preocupado com a guerra de Gaza, com a fome, com as coisas que afligem o povo do mundo inteiro”, avaliou o presidente
Para que o BRICS+ avance em direção a uma real reconfiguração das hierarquias internacionais, é imprescindível fortalecer a coordenação entre seus membros e aprofundar os vínculos de cooperação com outros países em desenvolvimento. Isso implica reforçar o multilateralismo em áreas estratégicas como comércio, investimentos, tributação, endividamento e financiamento climático
Na 2ª Conferência FAPESP 2025, o antropólogo e etnólogo francês Michel Agier expôs os limites éticos e políticos da sociedade contemporânea. E propôs os conceitos africanos de Zumunti, Teranga e Ubuntu como horizontes cosmopolíticos para uma vida em comum