Em um artigo publicado na edição mais recente da revista Interesse Nacional, o ministro das Relações Exteriores apresenta parcerias que o Itamaraty mantém com diferentes atores do sistema brasileiro de ciência, tecnologia e inovação
A parceria formada pelo Itamaraty com diferentes atores do sistema brasileiro de ciência, tecnologia e inovação é um marco do que é conhecido como diplomacia da inovação, explica o chanceler Carlos Alberto Franco França em artigo publicado neste mês na edição 58 da revista Interesse Nacional.
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“Um dos principais objetivos da Diplomacia da Inovação é fazer que, quando se pense em nosso país, mais e mais pessoas o associem à inovação ambientalmente sustentável, a um novo polo de tecnologia de ponta no mundo em desenvolvimento, ao avanço científico em tempos de transição energética global”, diz França no texto.
O ministro diz que essa é uma prioridade do Ministério das Relações Exteriores nos dias de hoje e apresenta exemplos de iniciativas que contemplam temas na fronteira entre tecnologia e geopolítica. Alguns desses exemplos são os seminários organizados para debater a associação do Brasil à Organização Europeia de Pesquisa Nuclear (CERN) e para discutir a atual crise dos semicondutores.
França explica ainda que o Itamaraty tem, desde 1968, uma unidade específica para tratar de temas de ciência e tecnologia com interlocutores estrangeiros, e que “a diplomacia brasileira adapta-se e transforma-se de modo a contribuir para tornar nosso país, reconhecidamente, um hub de inovação regional e mundial”.
“As diversas ações da Diplomacia da Inovação executadas pelo Itamaraty têm denominador comum: pragmatismo e foco em melhorar a vida dos brasileiros. São iniciativas que procuram aumentar a competitividade da economia brasileira por meio do desenvolvimento tecnológico.”
