artigo 142 (Constituição 1988)

Um balanço das relações civico-militares no primeiro ano do governo Lula

Anaís Medeiros Passos 11 janeiro 2024

O interesse em democratizar as relações entre Estado, sociedade e Forças Armadas reside num esforço dos civis em reduzir a autonomia das Forças Armadas e, por isso, a problemática é como fazer os militares aceitarem essa redução de poder sem que se rebelem ou conspirem contra um governo que foi eleito de forma democrática

Ativismo militar e riscos para a democracia

No 30º aniversário da Carta de 1988, a Constituição cidadã na feliz expressão de Ulysses Guimarães, o ex-capitão do exército brasileiro e deputado federal pelo Estado do Rio de Janeiro elegeu-se presidente da República. Superou no segundo turno o candidato petista Fernando Haddad: 57.797.847 de votos (55,13%) contra 47.040.906 (44,87%). Recebeu o elogio do general Heleno, um mentor do ativismo militar dos nossos dias: “Foi esse capitão que, com risco da própria vida, evitou a volta do PT com Haddad”

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