Os historiadores do futuro certamente olharão para a segunda década do século XXI como momento de inflexão nas convicções que balizaram a vida em sociedade e a relação entre os Estados. As mudanças ocorridas provocaram desafios abertos à ordem internacional vigente desde o final da Segunda Guerra Mundial e ajustada com o fim da Guerra Fria e com a dinâmica da globalização.
O Brasil ainda é uma das economias mais fechadas do mundo e, paradoxalmente, é um dos países que mais exportam “cérebros”. Se, por exemplo, perguntássemos se há jovens líderes globais brasileiros atuando no Brasil, defendendo os interesses nacionais, qual seria a sua resposta? Teríamos dificuldades de encontrá-los. Por quê? Estão em quase todo o planeta, menos no Brasil!