O interesse em democratizar as relações entre Estado, sociedade e Forças Armadas reside num esforço dos civis em reduzir a autonomia das Forças Armadas e, por isso, a problemática é como fazer os militares aceitarem essa redução de poder sem que se rebelem ou conspirem contra um governo que foi eleito de forma democrática
Como brasileiro e carioca, identifico-me com milhões de pessoas que veem como um enorme risco à população e às instituições a escalada do tráfico, da violência e da criminalidade no Rio de Janeiro. Um ambiente de caos na segurança pública permeia a cidade: três ex-governadores presos; assombroso saldo de assassinatos de civis; mais de uma centena de policiais mortos no ano passado; envolvimento de comandantes da polícia militar com facções criminosas, segundo o ministro da Justiça, e reconhecimento, pelo governador do estado, da incapacidade de garantir a ordem pública.