É possível falar em projeto de poder evangélico no Brasil? A combinação de três elementos – expansão demográfica de pessoas que se identificam com a fé evangélica (hoje representando, aproximadamente, um terço da população), crescente politização de temas sobre costumes e a ampliação de lideranças evangélicas com mandato eletivo – suscitou questionamentos sobre em que medida estaríamos diante de uma suposta “evangelização” da política nacional.
O país às vezes parece viver numa narrativa de faz-de-conta. A Constituição Federal promove a liberdade de expressão e proíbe a censura, e, no entanto, o cerceamento a essa liberdade está presente no cotidiano em numerosas situações, mais até do que podemos imaginar. Veja-se a liberdade de imprensa, por exemplo.