partidos políticos

Os problemas de uma nova Constituinte

Ives Gandra 20 março 2025

Ives Gandra da Silva Martins Ives Gandra da Silva Martins, Professor Emérito das Universidades Mackenzie, Unip, Unifieo, UNIFMU, do CIEE/O Estado de São Paulo, das Escolas de Comando e Estado-Maior do Exército – Eceme, Superior de Guerra – ESG e da Magistratura do Tribunal Regional Federal – 1ª Região; Professor Honorário das Universidades Austral (Argentina), […]

O desafio de não repetir Lula 1 e 2

Thomas Traumann 28 junho 2023

Em seu terceiro governo, diante de um problema semelhante ao que já enfrentou, Luiz Inácio Lula da Silva usa a experiência dos primeiros mandatos para decidir. É compreensível, mas os resultados nesses primeiros cinco meses são irregulares. Tentar resolver um problema novo com soluções conhecidas é a principal marca de Lula 3 até aqui.  O […]

A miséria da democracia na república dos salteadores

José Neumanne 03 abril 2020

L’état c’est moi” (o Estado sou eu), dizia Luiz XIV, soberano absolutista de França. Quantos brasileiros, alguns dos quais falam francês por elitismo esnobe, podem dizer, como o rei, que eles são o Estado? Dizem que a escravatura foi abolida por obra e graça da mui pouco graciosa princesa Isabel dos Bourbons nos idos do penúltimo decênio do século XIX. Mas, um tipo novo de servidão foi instalado nesta República tropical sob as ordens de um estancieiro gaúcho, Getúlio Vargas, em nome da eficiência do serviço público. E o resultado está aí: enquanto o trabalhador comum trabalha como mouro e enfrenta o tal do serviço público, que dele só se serve, este reina absoluto com todos os direitos, prerrogativas e devidas mordomias. Por isso, é ocioso perguntar se o Brasil tem jeito. Tem não. As castas burocráticas estatais não deixam, não, de jeito e maneira.

Populismo autocrático e resiliência constitucional

Oscar Vilhena Vieira 14 outubro 2019

Após 25 anos de estabilidade política, alternância de poder, adoção de reformas e de políticas econômicas que favoreceram equilíbrio fiscal e certa racionalidade econômica, além da implementação de políticas sociais que geraram melhorias incrementais nas condições de vida da população, seria correto afirmar que a democracia constitucional, estruturada em 1988, vinha sendo bem-sucedida.

O Brasil e sua agenda de reformas: entre as urgências da sociedade e o provincianismo dos políticos

O presente artigo tem como interesse fundamental contribuir para o debate acerca do processo de reformas e modernização da sociedade brasileira. Aqui, serão expostos três componentes que se julgam fundamentais para esse diálogo: a premissa de que o Brasil é uma democracia de baixa qualidade; os impactos desta baixa qualidade no processo eleitoral com a consequente eleição de Bolsonaro e a fragmentação das oposições e uma reflexão ensaística acerca da necessidade de implementação de um projeto de reformas e inserção do Brasil nas cadeias produtivas globais, incluindo uma política de ciência, tecnologia e inovação que aloque recursos de modo racional.

Os desafios da implementação de reformas anticorrupção no Brasil

Ana Luiza Aranha 10 outubro 2018

A corrupção retira recursos do Estado, afetando políticas públicas em desfavor dos que mais necessitam de proteção. Não apenas a função social do Estado sofre com a corrupção. Ela também prejudica a economia, deturpando o ambiente de negócios, premiando ineficiência, e prejudicando a concorrência e a busca por produtividade e inovação.

Corrupção continuará como principal angústia dos brasileiros?

Roberto Livianu 10 outubro 2018

Este artigo analisa as perspectivas após as eleições deste ano com a posse de um novo governo. A sociedade continuará a entender a corrupção como um dos males a serem controlados? Continuará considerando esta sua principal angústia?

Corrupção combate-se com democracia

A corrupção tem profundos impactos em uma sociedade. Ela prejudica a provisão dos serviços públicos, aprofunda as desigualdades e coloca em risco a própria democracia. Afinal, democracias sustentam-se exatamente nas instituições que são corroídas pela corrupção.

O Partido Novo: origens, ideias e objetivos

Christian Lohbauer 09 fevereiro 2018

Foi em 2008, quando a economia mundial por pouco não entrou em colapso, que um pequeno grupo de cariocas percebeu o que milhões de brasileiros já vinham pressentindo, mas não tinham clareza ou coragem de constatar: o modelo de desenvolvimento brasileiro do governo do PT sob a liderança de Lula da Silva não tinha como dar certo. Desde sua posse em 2003, o governo do PT arrancava da sociedade 7% a mais em impostos, ano sobre ano. No entanto, gastava 10% a mais também ano sobre ano.

Das redes às urnas: o avanço dos novos movimentos suprapartidários

Michael F. Mohallem 09 fevereiro 2018

O recrutamento de novos filiados costuma ser tarefa primordial para partidos políticos.[1] Para as agremiações que buscam ascensão como forças verdadeiramente representativas, a renovação de lideranças também tem importância estratégica. Mas, quando os partidos passam a ter dificuldades de incorporar novas figuras, muitas das quais lideranças profissionais e sociais em busca de legítima ocupação de espaço público, a sociedade reage.

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