Os pesquisadores do BRICS Policy Center, Paulo Esteves e
Carlos Frederico Coelho concentram-se aqui na apresentação e análise de dados referentes aos IBAS (Índia, Brasil e África do Sul), e como as comunidades de política externa desses países percebem os processos de transição de poder no sistema internacional. O artigo compreende as percepções e sugere que, tanto o posicionamento de não alinhamento como o de proteção estratégica, indicam que potências médias podem buscar posição de equidistância ou de engajamento com superpotências.
Carlos Melo Avaliar governos com menos de seis meses de mandato é risco que pode comportar injustiças. O destino ainda não se cumpriu; há tempo para que a realidade seja transformada. Alterar o curso do presente é missão dos grandes políticos, sobretudo, em momentos de crise. O futuro do governo Lula está, portanto, aberto. Dependerá […]
Poucas vezes (se alguma) um governo teve início com sua política externa tão pouco delineada além de princípios ideológicos genéricos como ocorre com o de Jair Bolsonaro e seu ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo.
Surpreendente sob todos os pontos de vista, a indicação para o mais alto posto do Itamaraty de um diplomata jovem (51 anos), que nunca havia exercido a função de chefe de missão em um país ou organização multilateral e que se tornou conhecido apenas durante a campanha presidencial pelo entusiasmo da adesão às causas do candidato vencedor, parece ter abalado a autoconfiança da Casa, que já vinha sendo solapada nos oito anos anteriores.