Após a Revolta dos Malês, milhares de negros libertos se viram sem opções diante da perseguição ensejada pela elite do Império e decidiram voltar ao continente de seus antepassados. Hoje, a comunidade preserva memórias da vivência na América, e até o nome que adotou se originou da língua portuguesa.
Estudo propõe um novo paradigma, com base no respeito mútuo e na cooperação econômica, no qual a África assuma a responsabilidade pelo próprio desenvolvimento. Ideias convergem com as propostas de reforma do sistema de governança defendidas por Lula na ONU
‘A arte se apresenta hoje, para protagonistas das novas gerações, como um caminho terapêutico para um continente traumatizado”, diz pesquisadora
Abertura a negócios internacionais, economia verde e participação política de mulheres marcam o país contemporâneo. Ruanda tem presença internacional multinível em busca de desenvolvimento a partir do pan-africanismo pragmático, pregando união do continente, mas sem descartar cooperações com o Norte Global
Com grande poder econômico dentro e fora do país, Igreja Universal do Reino de Deus exerce influência no cenário político. Transformações no âmbito dos valores estimularam a busca por incidir na construção de uma identidade religiosa-conservadora da política externa brasileira
Data será comemorada também com lançamento de livros
Representação brasileira no país coordena também a presença brasileira em Serra Leoa e na Libéria. Decisão sobre indicação vai ao plenário do Senado
Apesar de laços históricos com o Brasil, a África e sua história foram relegados a um imaginário superficial construído pelo colonizador. Para pesquisadora, os países africanos ganham relevância internacional, e é preciso aumentar o conhecimento sobre o continente que faz parte da identidade brasileira
Após esfriamento das relações sob Temer e Bolsonaro, volta de Lula ao poder indica uma nova agenda de política externa para a África em construção. Para professora, governo tem desafio de inovar diplomaticamente e institucionalizar a agenda no Estado brasileiro, garantindo marcos mais permanentes para um diálogo duradouro entre o Brasil e o continente africano nas próximas décadas
Após um primeiro ano de retomada da participação do Brasil na política internacional, 2024 começa marcado pela liderança do G20 como oportunidade para a busca de um protagonismo do país em questões globais. Para professora, o Brasil precisa equilibrar o hiperativismo e atuar para garantir que os esforços do grupo não acabem por promover incoerência ou fragmentação