Tema foi abordado pelo ecólogo marinho queniano David Obura, chairman da Plataforma Intergovernamental sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos, e por pesquisadores brasileiros durante a 3ª Conferência FAPESP de 2025
As obras de infraestrutura realizadas pelo governo do estado revelam fortemente um distanciamento entre o discurso “ambientalista” do seu gestor e as ações estatais, caracterizando nítida “lavagem verde” (no termo em inglês, “greenwashing”), entendida como uma estratégia discursiva e de marketing, que tenta vender a imagem de um produto, serviço (ou cidade) como melhor para o meio ambiente do que realmente é
‘Não é a Copa do Mundo, não é a Olimpíada, é uma COP, que a gente poderia dizer que vem em um momento em que estamos vivendo a pedagogia do luto e da dor por muitas coisas, inclusive pela ameaça ao multilateralismo, solidariedade e a colaboração entre os povos’, enfatizou
Líderes do Brasil, África do Sul e Espanha defendem que as cúpulas internacionais de 2025 avancem com ações concretas frente às desigualdades, à crise climática e ao déficit de financiamento. Em um mundo multipolar e fragmentado, pedem cooperação e coragem para renovar o multilateralismo e enfrentar os desafios globais.
O “Encontro Unesp: Perspectivas para a COP30” reuniu pesquisadores de diferentes instituições para abordar os temas que estarão no centro dos debates durante a realização da Conferência, em novembro, em Belém. Evento também ressaltou engajamento da Unesp com a Agenda 2030, ao apresentar iniciativas desenvolvidas por docentes alinhadas com os ODS
Em entrevista, embaixador André Corrêa do Lago diz que COP no Brasil tem desafio de fortalecer multilateralismo contra crise
Reportagens sobre temas ambientais, especialmente os relacionados à Floresta Amazônica e à organização da conferência do clima em Belém no fim do ano, foram as principais fontes de visibilidade do país na imprensa estrangeira
A Amazônia é essencial para o equilíbrio climático global, mas enfrenta ameaças crescentes como desmatamento e mudanças climáticas. A ciência local, integrada ao conhecimento tradicional, é crucial para soluções sustentáveis. A COP 30, em Belém, oferece uma chance histórica para dar protagonismo às vozes amazônicas, fortalecendo a governança territorial e influenciando o debate climático global.
Presidência da COP30 lança carta com visão sobre conferência e pede um mutirão, não só de países, pela ação climática
Em um contexto geopolítico desafiador ao multilateralismo, o Brics é um foro absolutamente necessário para o sucesso da COP30, e o Brasil tem que usar de seu capital diplomático para criar pontes e consensos, e sentar-se em todas as mesas destravar impasses e impedir retrocessos e desmontes