A professora Fhoutine Marie conversa sobre como o remake da novela ‘Vale Tudo’ pretende exibir uma nova “cara do Brasil”, distinta daquela retratada na versão de 1988. Para Fhoutine, aquela trama da era da Constituição de 1988 emergia num país recém-democratizado, em que o confronto entre honestidade e desonestidade se revelava fundamental para construir um […]
Novela não entrou pra história da televisão brasileira apenas por ser ótima e sim por captar o espírito de uma época. Poderia um remake se equiparar à qualidade do original? A nova versão obteve êxito no aspecto de pintar um retrato do Brasil contemporâneo que faz sentido. Nesse contexto, nada é tão absurdo quando estamos em um lugar onde até o mais criativo roteirista teria dificuldade de criar acontecimentos e reviravoltas capazes de rivalizar com a vida real, que por si só, já tem cara de novela
Cineasta discute seu documentário “Apocalipse nos Trópicos” e rebate críticas ao filme
O dia 22 de julho de 2025 marcou o 20º aniversário da morte de Jean Charles de Menezes, o brasileiro de 27 anos confundido com um suspeito de terrorismo e morto a tiros pela polícia britânica na estação de metrô Stockwell, em Londres, em 2005. Stephanie Dennison reflete sobre as representações na tela e no palco do assassinato de Jean Charles e, em particular, sobre a única resposta audiovisual brasileira: o longa-metragem de Henrique Goldman, lançado em 2009, intitulado ‘Jean Charles’.
O terceiro governo Lula enfrenta o desafio de reconstruir a diplomacia cultural brasileira após anos de descontinuidade e desvalorização. Em meio à polarização interna e à reconfiguração geopolítica global, o país precisa articular estratégias consistentes de soft power, fortalecer instituições e construir pontes culturais que reafirmem sua diversidade e relevância internacional
Um quinto das menções ao país na imprensa estrangeira ao longo da semana entre abril e maio destacaram a apresentação da cantora em Copacabana, destacando a grandiosidade do evento e projetando uma imagem positiva
Pela segunda semana consecutiva, premiação do filme ‘Ainda Estou Aqui’ ajudou a aumentar o número de citações ao Brasil na imprensa estrangeira e a ampliar a reputação positiva da cultura brasileira no resto do mundo
Ao colocar o dedo, com cirúrgica delicadeza, nas feridas ainda não cicatrizadas da ditadura civil-militar que o Brasil viveu entre 1964 e 1985, a obra do diretor Walter Salles projetou-se para além das telas
Premiação do filme ‘Ainda Estou Aqui’ reforçou a já existente reputação positiva da cultura brasileira no resto do mundo e teve destaque mais importante do que a festa mais tradicional do país
Muito distintos um do outro, os rivais Emília Perez e Ainda Estou Aqui afirmam a importância da memória e de como isso passa pelo direito das famílias enterrarem seus mortos, vítimas da violência do estado de exceção ou das disputas de poder relacionadas a um dos negócios mais lucrativos do mundo. Passa também pelo protagonismo das mulheres na busca por justiça, e reparação