A condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e de seus aliados, incluindo membros das Forças Armadas, é um ponto de inflexão decisivo na história do Brasil e abre caminho para superar a democracia tutelada e para pavimentar a longa estrada rumo a uma sociedade mais livre e justa
Ao serem derrotados nas urnas, tanto Donald Trump quanto Bolsonaro tentaram reverter os resultados oficiais. Ambos tentaram alterar a votação totais depois de terem perdido e impedir que o vencedor da eleição assumisse o cargo
Duas notícias relacionadas a crimes e à Justiça aumentaram a visibilidade do país no exterior. Por um lado, a ação contra a quadrilha ligada ao PCC que operava no centro financeiro do país mostrou a força dos criminosos. Por outro, a preocupação com possível fuga do ex-presidente pôs em evidência problemas políticos
A História não é uma disciplina utilitarista, mas ainda assim tem suas utilidades. Na esfera institucional, serve, dentre outras coisas, para que as instituições se posicionem diante de certas ameaças. Assim que Toffoli chamou um golpe de “movimento”, lá em 2018, o historiador e professor Rodrigo Bonciani quase vaticinou, ao dizer que “a história não perdoa”:
Revelação de documento do ex-presidente pedindo asilo ao governo de Javier Milei foi tema de reportagens nos principais veículos da mídia internacional, ampliando a visibilidade do julgamento por tentativa de golpe de Estado
Ao atacar o Congresso, os políticos colaboram para a deterioração da imagem institucional, mas reforçam o apoio de suas bases eleitorais cada vez mais radicalizadas.
Para libertar a democracia brasileira do cativeiro, os sequestradores exigiram impunidade total para si e seus aliados, além da punição a quem ousou investigá-los, julgá-los e condená-los
Cineasta discute seu documentário “Apocalipse nos Trópicos” e rebate críticas ao filme
Noticiário estrangeiro destacou a decisão do STF sobre o ex-presidente, acusado de tentativa de golpe de Estado, analisou os possíveis impactos globais da medida e da pressão americana em defesa de Bolsonaro e apontou a independência do país na reação ao autoritarismo
Especialista em relações internacionais explica o crescimento do Sanseito, que se inspira na retórica de Donald Trump e defende “japoneses em primeiro lugar”. Agremiação surgida após a pandemia levou 14 cadeiras na votação para a Câmara Alta e virou desafio para os políticos tradicionais, defensores da ordem estabelecida após a Segunda Guerra Mundial.