Estudo busca identificar um padrão na inserção brasileira no continente africano diante de sua histórica oscilação política a fim de ajudar o país no retorno ao continente após anos de uma diplomacia desengajada. Dados indicam a importância da recente aproximação em espaços multilaterais, como os organismos internacionais regionais
Xi Jinping se reuniu com mais de 20 chefes de governo estrangeiros em 2022, enquanto os Estados Unidos pressionam contra aproximação de países da Europa com a China. Para o professor Stefan Wolff, há uma indefinição entre governos europeus e até mesmo disputas dentro de cada país sobre o tipo de ligação que devem ter com Pequim
O novo governo brasileiro que se inicia em 2023 enfrentará enormes desafios políticos, econômicos, em várias áreas, incluindo na política externa. Um dos quadros mais complexos a serem resolvidos diz respeito a questões complicadas de políticas pendentes no âmbito do Mercosul
Diplomacia de Bolsonaro afetou a imagem do país como um parceiro estável e confiável na política global, segundo o professor de relações internacionais. Apesar do contexto global desafiador, ele alega que a política de combate ao aquecimento global se tornou uma prioridade no mundo e pode servir como plataforma para o país buscar uma posição de prestígio
Implementação de uma política externa conservadora mostrou que as tradições diplomáticas podem ser rompidas e que pode haver uma descontinuidade na posição do país perante o mundo. Para a professora de relações internacionais da PUC-Rio, isso vai afetar a confiança internacional no país, mas o Brasil ainda tem o potencial de exercer um papel de liderança global
Presidente eleito deve ter uma ação mais engajada retórica e diplomaticamente, mas o contexto internacional de competição entre grandes potências vai ser um desafio para a ambição de inserir o país em questões globais, avalia o professor de relações internacionais na University of West Florida.
Novo governo assume após ‘hiato’ da diplomacia brasileira e vai enfrentar contexto global complicado por guerra na Europa e disputas entre EUA e China. Para o professor de relações internacionais na Universidade de Carleton, no Canadá, o Brasil pode voltar a trabalhar para assumir um papel de liderança do Sul Global para ganhar voz internacional e ajudar a promover o desenvolvimento interno
Governo americano enfrenta um desafio duplo na tentativa de contrabalancear a força russa na Europa e chinesa na América Latina. Em artigo, os pesquisadores Jose Caballero e Arturo Bris alegam que o país precisa se aliar a vizinhos próximos e reforçar suas relações com nações-chave como México, Brasil e Argentina a fim de fortalecer as instituições democráticas e fornecer estímulo econômico para a região
Menos significativa que a COP26, a reunião em Sharm el-Sheikh é mais uma oportunidade para um compromisso renovado em mitigação e financiamento, e decidir sobre os próximos passos para a realização desses compromissos
Oscilações comerciais sino-estadunidenses não parecem ter causado um desvio de comércio que tenha influenciado direta e negativamente o comércio sino-brasileiro de óleo cru. Movimentos recentes de empresas chinesas reforçam a tese de que o Brasil se tornou um dos portos seguros para receber investimentos de petroleiros chinesas